ECOS DAS JORNADAS MISSIONÁRIAS
Os LMC participaram nas Jornadas Missionárias realizadas em Fátima no Centro Paulo VI, nos dias 15 a 17 de Setembro. O Álvaro Gomes partilha connosco as suas impressões sobre o que viveu durante esse fim-de-semana.
Foi a primeira vez que participei nas Jornadas Missionárias e foi muito positivo. Gostei muito das intervenções no Centro Paulo VI. Foram apresentados temas muito actuais e fundamentais relacionados com a Missão e ouviram-se testemunhos muito interessantes, apaixonantes e por vezes comoventes. Fiquei admirado pois não fazia ideia que existissem tantas Instituições de cariz Missionário que promovessem o voluntariado missionário. Nem sequer imaginava que tantos e tantos jovens fizessem voluntariado missionário em países de Missão por um ou dois meses (especialmente aproveitando as férias escolares). Foi uma surpresa muito agradável e mais agradável ainda, foi saber que muitos deles querem repetir a experiência por um período maior quando as circunstâncias da sua vida profissional e pessoal assim o permitirem. Isto mostra que o número de jovens que se identificam com o ideal Missionário cresce a olhos vistos e antevê um futuro mais risonho, tanto para a nossa sociedade, como para aqueles que nos países mais pobres necessitam de todo o nosso trabalho, apoio e ajuda para viverem com mais dignidade. Tenho fé e esperança que esta nova geração comece a tornar o Mundo mais solidário e altruísta! O que mais me marcou foi o facto de que, na partilha das experiências por aqueles que fizeram voluntariado missionário, estão sempre presentes a saudade e a nostalgia. Falam com nostalgia dos lugares que conheceram e com muita saudade de todas as pessoas que aprenderam a amar enquanto lá estiveram. E é com esperança e uma lágrima na alma que anseiam lá voltar. E este sentimento é contagioso, porque eu ainda nem sequer parti e já estou com saudades dos lugares e das pessoas, que se Deus quiser, irei conhecer!... Acabo com uma frase de uma jovem que esteve em Moçambique a fazer voluntariado missionário durante 2 anos e que é citada por outra voluntária no livro KONTÁKI – olhares voluntários pelas letras e cores do mundo... – “Falam da coragem de ir... e eu falo do difícil que é ficar (em Portugal)!”