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Leigos Missionários Combonianos

Servindo a Missão ao estilo de S. Daniel Comboni

Leigos Missionários Combonianos

Servindo a Missão ao estilo de S. Daniel Comboni

Ecos do Encontro de Dezembro

Acabo de regressar de Coimbra do nosso 3.º Encontro dos Leigos com o tema “ A experiência de Deus em Comboni”. Neste encontro ficámos a conhecer o nosso “fundador” Daniel Comboni. Ao aprendermos a sua biografia, descobrimos o homem, a sua história familiar, o contexto histórico, político e religioso da época. Mas mais importante do que estes factores, foi poder partilhar o seu sonho, a sua determinação e a sua dedicação à sua maior paixão – África e as suas gentes. O seu objectivo era muito simples – salvar a África com a África, ou seja, evangelizar e formar africanos, para mais tarde, serem os próprios, a conduzir o seu povo na descoberta de Deus e do seu Reino. Mas era impossível fazê-lo sozinho. Era necessário formar missionários para o auxiliarem no seu trabalho – seriam os futuros Missionários Combonianos, que com a fundamental ajuda dos leigos, iniciaram e deram vida ao sonho de Comboni. Daniel morreu em 1881 mas a sua obra continua. O seu carisma, a sua preocupação com aqueles que mais necessitam – os pobres, os excluídos, os marginalizados, os desfavorecidos, os doentes, são o fio condutor de todo o trabalho levado a cabo pelos Missionários, Missionárias, Seculares, Irmãos, Irmãs e nós os Leigos. Enquanto continuarmos a missão iniciada por Daniel Comboni, o seu sonho, o seu objectivo continuam vivos! Mas o momento mais “forte” e emotivo do Encontro aconteceu no Domingo. Foi quando a nossa querida Susana, que se encontrava em missão na República Centro-Africana, (e que temporariamente está em Portugal), entrou no Cenáculo durante a Eucaristia, vinda directamente do aeroporto de Lisboa. Foi um momento indiscrítivel e de uma emoção (contida, no meu caso) muito grande. Foi maravilhoso ver a alegria dela que chegava, e a enorme felicidade daqueles que a recebiam! Era um Amor recíproco! Na altura consegui evitar, mas agora, cada vez que relembro o momento, os olhos não ficam indiferentes e como diz a célebre canção, tenho uma lágrima no canto do olho! Neste mês de Dezembro, o mês do Natal, do nascimento de Cristo, não poderia ter tido melhor prenda do que a presença da Susana no nosso Encontro! Obrigado Jesus! Obrigado Susana!
Àlvaro Gomes

Nana

 

 

No Natal, revivemos a alegria e o alvoroço do nascimento de Cristo. Mas, perguntemo-nos: são vistos em algum lugar, em nosso mundo, em nossa pátria, em nossa sociedade os sinais da chegada do Reino de Deus? É Natal no mundo? Onde nasce Jesus? Que significa realmente ser Natal? Chega aos pobres a saúde, a vida, o emprego, a justiça... as Boas Novas? Que podemos fazer para que neste Natal Jesus nasça efectivamente ao nosso redor?
“Nestes dias, as comunidades cristãs relêem o Evangelho que fala de Maria e José não encontrando acolhida em Belém onde Jesus deveria nascer.
Em 1948, a Declaração dos Direitos Humanos da ONU já definia a possibilidade das pessoas migrarem para outros países como direito fundamental de qualquer ser humano. Hoje, os países que se dizem de "cultura cristã", cuja origem é o nascimento de um migrante em Belém, são dos que mais constroem muros de concreto, armas e leis excludentes contra os migrantes.
Este Natal pede dos cristãos uma abertura maior do que simplesmente se recolher no recinto fechado de suas tradições. Hoje, a família migrante de Belém é principalmente o diferente. Celebrar o Natal é conviver com a actual diversidade de culturas e de religiões como graça divina e não como mal a ser suportado.
Que este Natal seja um encontro pela diversidade e contra as intolerâncias. Estaremos, então, prolongando o cântico dos anjos: "Glória a Deus no mais alto do céu e paz na terra às pessoas amadas por seu Espírito". Feliz Natal!

Debaixo do manto da noite escura se escuta uma velha canção de embalar. Curta metragem vencedora da Melhor Curta Metragem de Ficção dos Prémios Goya 2006.
Direcção: Jose Javier Rodríguez Melcón
Produção: Ignacio Monge, Rafael Álvarez