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Leigos Missionários Combonianos

Servindo a Missão ao estilo de S. Daniel Comboni

Leigos Missionários Combonianos

Servindo a Missão ao estilo de S. Daniel Comboni

Caixa de Beijos


Na mesa da humilde cozinha, a pequena menina tratava de envolver com papel dourado uma caixa de cartão. Nisso , chegou seu pai. E ao vê-la o pai preguntou: “Como estás, minha filha?... Ei... que estás fazendo, ein?” E a menina respondeu. “Nada, paizinho. Um presente.”
PAI: Um presente?.. Um presente para quem? Quem é que faz anos? Ou já estas fazendo os presentes de Natal?
E a menina respondeu: “É uma surpresa.”
PAI: Que surpresa nem que contos!... E de onde tiraste esse papel tão caro, ein?... Sabes que não temos dinheiro...
MENINA Mas, paisinho, eu só queria…
PAI (INTERROMPE) Basta. Não me faças chatear mais... Estas aqui a fazer presentes quando estamos com esta crise!... Vamos, vamos, fora daqui...
No dia seguinte, quando o pai acordou, tinha a belíssima caixa embrulhada no papel dourado, junto a sua cama.
É para ti, paisinho! – respondeu a menina.
PAI: Mas... Hoje não é meu aniversário nem...
MENINA: Na escola nos disseram que todos os dias é festa, se temos o coração alegre.
Envergonhado pela sua reação do dia anterior, o pai tomou aquela caixa que pesava muito pouco... Tirou o papel dourado, a abriu... e nada. Estava vazia.
O Pai ficou chateado e disse-lhe: “Mas, filha, não sabes que quando fazes um presente tens que dar algo?... Aqui não há nada… A caixa está vazia.
A pequena o olhou com surpresa e seus olhos se encheram de lágrimas. E respondeu ao Pai. “Não está vazia. Eu soprei muitos beijos dentro da caixa... Todos são para ti, paisinho!”
Foi então que o pai abraçou a sua filha lhe pediu perdou e chorou com ela como não o havia feito nunca.
Dizem que aquele pai guardou a caixa dourada muito próximo de sua cama durante muitos anos. E quando se sentia só e derrubado, tomava dela um beijo imaginário e recordava o amor que sua filha lhe havia presenteado.


Escute o clip de audio aqui (em espanhol)…
Adaptação do site Radialistas Apasionadas y Apasionados
veja a versão original aqui

(Di)gerir conflitos

Este fim-de-semana mais um pequeno passito para a missão!

 

Estivemos todos em Coimbra a tentar gerir os nossos conflitos... Não andamos todos à batatada :) mas andamos, sim, a tentar gerir os nossos conflitos internos! Bem mais complicados do que os conflitos externos.... Como tão bem dizia a Maria de Lurdes esta gestão implica um auto-conhecimento... Conhecermo-nos antes de apontarmos o dedo ao outro! Afinal! Quando o fazemos mantemos 4 dedos apontados para nós…

Essa con / sciente / zação implica razão e afecto. Há três dimensões que Deus nos legou com o nosso nascimento: amor, verdade e beleza. Como não temos a perfeição do Criador saímos constantemente destas dimensões... Saímos a todas as horas destas dimensões... E os conflitos surgem quando violamos estes princípios.

Não temos a perfeição do criador! Mas, sem dúvida, almejamos a cada dia tornarmo-nos pessoas melhores e melhores pessoas… por isso este encontro foi um desafio.

Jesus disse-nos "Amai-vos uns aos outros como eu vos amei" (Jo 13, 34). Se o ser humano - se nós! - fossemos capazes de amar, o AMOR seria a única ferramenta que precisaríamos para vivermos a vida. O grande problema é que não somos capazes de nos amar a nós mesmos!

Tudo isto tem a ver com os conflitos. Sempre que nos deparamos com um conflito devemos colocá-lo dentro de nós. Entrar em diálogo connosco, fazer uma audição interna para que melhor possamos amadurecer o que estamos a sentir. Só depois, com base no bom senso, deveremos agir.

"Amai os vossos inimigos"(Mt 5, 44). Tendemos a procurar esses inimigos fora de nós. No exterior. Em regra esquecemo-nos de procurar os nossos inimigos dentro de nós próprios, dentro do nosso coração. Mas é lá que se encontram os nossos inimigos. A nossa superficialidade leva-nos a colocar sempre o problema no exterior. No entanto, de todas essas vezes que procuramos os nossos "males" no exterior deveríamos, antes, virarmo-nos para o interior e encontrar esses inimigos... sem dramas... nem flagelações! Depois de descobertos temos de trabalhá-los, temos de nos amar como somos!

Se calhar não aturamos os outros porque não nos aturamos a nós próprios. Se calhar não suportamos a desorganização dos outros, porque a nossa organização deixa muito a desejar. Se calhar não podemos com determinada pessoa porque também nos custa poder connosco próprios.

Neste fim-de-semana tivemos também a oportunidade de escutar o maravilhoso testemunho da Sandra, acabadinha de chegar de Carapira… para uma merecidas férias! É complicado explicar o que se vive quando alguém vai ou regressa de missão… É uma mescla de bons sentimentos. É um querer saber tudo! É reviver para alguns e para os outros um desejo enorme de também partir, de também estar lá. Obrigada Sandra por teres partilhado connosco um pouco do teu dia a dia na missão.

Bárbara

Adeus David

Desde a Missão de Mongoumba, Susana nos escreve, partilhando o caminho precurrido e criando comunhão connosco

Passava pouco da sete da tarde do dia sete de Outubro quando os gritos invadiram a Missão. O pequeno David tinha vindo no dia anterior com os avós, segundo eles, o pequeno estava "um pouco quente".
Eu estava com a começar uma malária por isso não pude fazer grande coisa, contudo, a Rosanna verificou a febre e não era nada de significativo, mas ficamos com ele durante a noite para ver o que acontecia.
No dia seguinte, eu já não conseguia me levantar da cama mas a Rosanna continuava atenta ao pequeno David.
Às três da tarde, ela vem ao meu quarto e diz-me: "olha, o David está super-quente! Já lhe dei o paracetamol e a febre não desce!" Eu, também com febre, pus a mão no menino e vi que era exagerada a temperatura. ...

Continue a leitura aqui…
 

Artistas Portugueses porDarfur

A Campanha porDARFUR lança a colectânea «FRÁGIL - Artistas Portugueses porDarfur», um disco duplo cujas receitas se destinam à ajuda de emergência ao Darfur. 

 

«FRÁGIL» é o nome de um dos temas que integram a colectânea, uma revisitação do tema com a mesma letra de Sting cantada por dezenas de artistas portugueses

 


Videoclip do tema 1 do CD-Colectânea «Frágil - Artistas Portugueses porDarfur». À vendas nas lojas FNAC e on-line em www.pordarfur.org