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Leigos Missionários Combonianos

Servindo a Missão ao estilo de S. Daniel Comboni

Leigos Missionários Combonianos

Servindo a Missão ao estilo de S. Daniel Comboni

Kanimanbo

Lichily Kanimanbo (Bom dia, obrigada! - É como dizem aqui! Desejam bom dia e agradecem esse mesmo desejo vindo da outra pessoa!)

Falando um pouco da missão por aqui em Moçambique:
Eu e a Gui estamos bem! Kutsongo a kutsongo (pouco a pouco) vamos entrando neste ritmo moçambicano e realizando a nossa missão!
Se já não se lembram, estamos a viver na comunidade de Stª Bakhita, que pertence à Paróquia de S. Francisco Xavier (nem a propósito que a missa de envio em Espanha foi em S. Francisco Xavier!). A comunidade fica a +/- 4 km de distância da paróquia.

Na comunidade, eu e a Gui fazemos a nossa pastoral e a Gui ainda dá o curso de costura. Eu depois estou na escola da paróquia, que fica mesmo aqui ao lado da casa dos padres!
Continue a leitura do texto de Vânia, LMC, fazendo clique
aqui….

Aventuras da missão

Olá! Olá!

Faz tempo que não vos conto algumas “aventuras” vividas aqui com a nossa gente. A verdade é que o tempo voa e não é fácil conseguir o tempo e a serenidade necessária para vos escrever “como deve ser”.

Aqui, como sabeis, cada dia é uma “aventura” e, a partir da experiência de cada dia, eu poderia escrever não uma pequena carta como esta aos LMC, mas um livro (por vezes, um livro de dois ou três volumes!).

Pois é, contar-vos-ei o meu dia de Páscoa e a experiência de uma “nova” Páscoa…


Continue a leitura do texto de Susana, LMC, fazendo clique aqui….

Encontro de Abril - o envio

Neste fim-de-semana realizámos mais um encontro em Coimbra. Tratou-se de um momento muito especial porque foi o último encontro em que eu e a Emília estivemos presentes. Se Deus quiser, dia 19 parto para o Brasil e ela parte dia 29 para a “sua” Venezuela.

No sábado de manhã tivemos um momento de reflexão pessoal, em que lemos o livro de Leonard Boff "Os Sacramentos da Vida e a Vida dos Sacramentos". Após essa leitura individual, seguiu-se um espaço de partilha sobre o havíamos lido e reflectido. Da parte da tarde, os elementos que participaram no encontro dividiram-se em dois grupos: um grupo formado com os LMC que estão a fazer a formação e outro grupo com os LMC que pertencem ao COM (Cenáculo de Oração Missionária). Os LMC do COM aproveitaram este encontro para fazer um balanço do caminho percorrido e dos objectivos atingidos durante estes poucos meses de existência. Reflectiram também sobre o futuro e sobre os novos desafios que se vão apresentando à medida que o grupo cresce em idade e em espiritualidade. Os outros LMC que estão na formação abordaram o tema “Aprender a rezar com a Igreja sendo Igreja”, onde se estudou o calendário do Ano Litúrgico, cada ciclo em que se divide e as suas respectivas celebrações. De seguida, falou-se dos Salmos. Porquê rezar os Salmos? Que dificuldades existem? Como se classificam? Os salmos em Cristo, para nós cristãos. A Igreja e os Salmos. Após o jantar seguiu-se uma explicação detalhada sobre a estrutura e celebração da Liturgia das Horas.

No domingo de manhã os dois grupos (LMC em formação e LMC do COM) reuniram-se e partilharam o que haviam vivido nos respectivos encontros, fazendo um pequeno resumo do que haviam falado no sábado à tarde. Depois de alguns avisos por parte da equipa coordenadora, formámos pequenos grupos para preparar a missa de envio (minha e da Emília). Os pais dela estiveram presentes, assim como outros familiares e amigos. A celebração foi muito bonita, simples e tocante. Agradeço a Deus por tanto a Emília como eu, partirmos em Missão com a compreensão e o apoio das nossas famílias.

Na hora da minha partida em missão, quero agradecer a Deus pela partilha e caminhada com todos os elementos que formam a família Comboniana - missionários, missionárias e leigos. Todas essas pessoas que se cruzaram no meu caminho desde que iniciei a formação nos LMC foram uma bênção de Deus... Cada uma à sua maneira me foi tocando, transformando e tornando numa pessoa melhor... Cada uma com a sua presença, amizade, carinho e amor à missão foi ganhando um espaço muito especial no meu coração... Que Deus os abençoe a todos e que sempre os encha de amor para dar a quem o não tem. A todas elas dedico estas palavras de Francisco Libermann, um dos fundadores dos Missionários do Espírito Santo:

“Os caminhos da Missão são os caminhos onde Cristo ainda não chegou,
dos pobres que ainda esperam por Ele,
das periferias que os ricos isolaram,
dos paralíticos de há tantos anos,
esquecidos à beira da fonte.

Encontramos os missionários em situações de fronteira e de risco
onde a guerra divide e o ódio afoga toda a esperança.
Missão de presença e de testemunho,
de Páscoa e de martírio,
e da dor de quem nada pode fazer.

Nós os encontramos
nos desertos da primeira evangelização
procurando descodificar culturas novas
e aprender o alfabeto
de um amor que fala todas as línguas.

Nós os encontramos
na onda do ciclone,
lutando pelos direitos de quem os não tem,
pela justiça donde nasce a paz,
pela defesa dos bens da terra e da natureza,
essa Bíblia onde Deus escreveu o seu nome.

Nós os encontramos
embarcados com os emigrantes,
bagageiros das suas esperanças,
levantando a tenda
entre os deslocados e refugiados da guerra,
procurando com eles
os caminhos de regresso à sua história.

Nós os encontramos
nos templos das diferentes religiões
abrindo com eles
o diálogo de uma amizade
que ultrapassa todas as teologias
e procura olhar o diferente
por encima dos muros que nos toldam o olhar.

Nós os encontramos
peregrinos da velha cristandade
reacendendo esperanças,
atiçando valores
e fazendo de chamas quase extintas
um lume novo que volta a ser fogueira.

Nós os encontramos
acampados no planeta jovem
tocando as suas guitarras
procurando ler nos seus sonhos
a promessa de um futuro diferente…”

Carta da Maria Augusta da República Centro Africana

Eu cheguei bem a Bangui. A viagem correu bem apesar das greves que havia em Paris. Fiquei 6 dias em Bangui para tratar da carta de residência. Fiquei muito admirada, porque tive de fazer a impressão digital de todos os dedos das duas mãos, e pelo preço do documento, mais de 300€.
Achei Bangui muito menos desenvolvida que Maputo e até mesmo Nampula ou Nacala. Soube, mais tarde, que era uma cidade bonita, mas que ficou muito destruída durante o golpe de estado de 2003.
Acho que Moçambique está mais desenvolvido que Centro africa. Deus queira que possa ver este país a avançar em frente, como vi Moçambique.
As Missões são parecidas. A paisagem é diferente. Aqui há muito mais árvores e é tudo muito mais verde. Agora que é a época seca está tudo verde. Há muito mais água e rios com grandes caudais.


Continue a leitura do texto de Maria Augusta, LMC, fazendo clique aqui….