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Leigos Missionários Combonianos

Servindo a Missão ao estilo de S. Daniel Comboni

Leigos Missionários Combonianos

Servindo a Missão ao estilo de S. Daniel Comboni

O Natal chama-nos

Os Leigos Missionários Combonianos desejam a todos um Santo Natal,

na esperança que o Milagre da Encarnação do Menino Jesus

toque profundamente no coração de cada um.

 

 

O Natal chama-nos…

 

O Natal está a chegar

E, com ele, uma nova Esperança:

O Senhor Jesus vem até nós

Na simplicidade de uma criança.

 

No nascimento de Jesus,

Descobrimos, com verdade,

Que Aquele que é a Luz,

Devolveu-nos a liberdade!

 

Nesta arte de ser livre,

Somos convidados a responder

Aos apelos sucessivos

Que Jesus nos está a fazer!

 

Neste ano do voluntariado,

Será bom se questionar

Se não é para além-fronteiras

Que Deus nos está a chamar.

 

Neste Natal que se aproxima,

Peçamos no nosso coração

Que Jesus-menino nos mostre

A nossa verdadeira vocação.

 

Que este Menino nos guie

Na resposta que LHE aceitarmos dar

E que sigamos, sem medo,

No caminho a que nos está a chamar!..

 

 

Susana Vilas Boas, LMC

1º Encontro dos coordenadores dos LMC de África

Os coordenadores dos Leigos Missionários Combonianos (LMC) de 12 províncias combonianas da África francófona e anglófona e Moçambique reuniram-se pela primeira vez de 10 a 16 de Dezembro, em Layibi (Uganda). Participaram-no no evento treze Sacerdotes, uma Irmã Comboniana e nove Leigos Missionários Combonianos. O objectivo principal do encontro era reflectir sobre a realidade dos LMC em África, de modo a contribuir para o seu crescimento a partir da especificidade africana, tendo presente os desafios actuais dos LMC no continente. 

 

“Considerou-se que os objectivos do encontro foram atingidos, embora tivesse ficado no ar a sensação de que a vocação dos LMC tenha ainda muito caminho a percorrer, de modo particular em África.”

 

Na casa de retiros dos missionários combonianos de Layibi-Gulu, Uganda, os 23 coordenadores combonianos e os leigos responsáveis dos LMC de África iniciaram o encontro com um momento de reflexão sobre a vocação laical, a maturidade cristã e a espiritualidade missionária do Bom Pastor, partindo de Jesus Cristo e do exemplo de São Daniel Comboni. Seguiu-se uma apresentação histórica dos LMC realçando os principais encontros internacionais já realizados e as suas respectivas conclusões.

Um dia e meio foi dedicado à escuta dos relatórios das 12 províncias combonianas africanas. Faltaram apenas representantes da Eritreia e da África do Sul. Esta enviou um relatório escrito. De seguida, fez-se um trabalho de grupo para confrontar a realidade dos LMC em África com os documentos internacionais dos LMC e, entre outros, os documentos capitulares dos Missionários Combonianos (MCCJ) que fazem referência explícita aos LMC. A apresentação histórica dos LMC e dos documentos dos MCCJ esteve a cargo dos membros da Comissão Central dos LMC que organizaram o encontro: o leigo espanhol Alberto de la Portilla; o P. Günther Hofmann, da DSP (Alemanha); e o P. Arlindo Pinto, coordenador geral dos LMC, nomeado pelo Conselho Geral dos MCCJ.

 

“Deveria-se aprofundar alguns conceitos como, por exemplo: a missão, a vocação e a identidade dos LMC; a distinção dos diversos tipos de laicado comboniano e o percurso formativo dos LMC” 

 

Como resultado deste confronto, viu-se que se deveria aprofundar alguns conceitos como, por exemplo: a missão, a vocação e a identidade dos LMC; a distinção dos diversos tipos de laicado comboniano e o percurso formativo dos LMC; e outros assuntos relacionados com a comunicação, a organização e a economia dos LMC. Insistiu-se muito na vocação por toda a vida dos LMC e na obrigatoriedade de os mesmos estarem disponíveis para partirem para fora da sua realidade geográfica e cultural. Sublinhou-se também que deveria existir uma maior comunicação entre os leigos africanos locais e os leigos vindos de outros países ou continentes e que os LMC deveriam viver, quanto possível, em comunidades de leigos internacionais, visando uma autonomia económica.

 

Criou-se a Comissão Continental Africana dos LMC, constituída por cinco membros que se devem encontrar pelo menos cada três anos: dois provinciais combonianos, um da África francófona (P. Giovanni Zaffanelli) e outro da anglófona e Moçambique (P. José Luis Rodríguez López); dois leigos africanos, um do Congo (Dido Likambo) e outro do Uganda (Otto Bartholomeo); um leigo não africano (Carlos Barros).

O próximo encontro dos LMC mais significativo é a realização da Va Assembleia Intercontinental que acontece cada seis anos. Foi já apresentado um esboço do programa desta Va Assembleia que, desta vez, terá lugar na Maia, em Portugal, de 2 a 9 de Dezembro de 2012.

 

Os participantes consideraram o encontro muito positivo, tendo dado nota positiva à organização, ao acolhimento, e à participação activa de todos os combonianos e leigos. Considerou-se que os objectivos do encontro foram atingidos, embora tivesse ficado no ar a sensação de que a vocação dos LMC tenha ainda muito caminho a percorrer, de modo particular em África. No parecer de um ou outro missionário comboniano as condições requeridas para ser membro LMC são muito ideais pelo que se deveria optar por exigências mais moderadas, pelo menos neste início da sua implantação ou consolidação no continente africano.

 

 

 

Por Pe. Arlindo Pinto, MCCJ

 

A Vida - Dom em qualquer idade

Por vezes não nos aproximamos dos outros por pressupor uma série de coisas que, não poucas  vezes, apenas existem na nossa cabeça. Sem descurar todo cuidado e respeito que o outro nos merece, só partindo ao seu encontro poderemos verdadeiramente partilhar a Vida...

 

 

"Hoje, dou graças a Deus de ter ido visitar aquele lar pois foi das experiências que mais me marcaram ao longo dos 62 anos que já levo nesta vida."

 

 

 

No fim de semana de 17-18 de Dezembro de 2011, em Coimbra, tive o meu terceiro encontro de formação para Leigos Missionários Combonianos.O tema foi sobre a 3ª idade.

 

No final da formação da manhã de sábado, 17/12/11, a Susana avisou-nos que a seguir ao almoço iríamos visitar um lar de 3ª idade que está ali muito perto da Casa Comboniana de Coimbra.

Como durante toda a minha vida nunca tinha feito nada de semelhante, a primeira ideia que me passou pela cabeça foi a de que iríamos incomodar todos aqueles idosos. Pensava eu que o que eles deveriam querer era que os deixassem sossegados e, como não nos conheciam de parte nenhuma, não percebia muito bem que contacto o nosso grupo conseguiria estabelecer com eles.

É triste, mas a verdade é que ainda cheguei a pensar dar uma desculpa qualquer e não ir. Só não o fiz porque têm sido tão simpáticos para comigo que senti, que ao tomar tal atitude, estava como que a traí-los.

 

Hoje, dou graças a Deus de ter ido visitar aquele lar pois foi das experiências que mais me marcaram ao longo dos 62 anos que já levo nesta vida.

Nunca me poderei esquecer da alegria daquelas senhoras (e dos homens também), algumas delas já muito velhinhas, mas todas tão contentes ao ouvirem nosso grupo cantar acompanhado pelo padre Paulo com a sua viola.

E acompanhavam-nos, batendo as palmas e cantando, pois sabiam de cor a maior parte daquelas músicas.

 

Por José Cruz

Formando LMC

Advento, tempo de espera

Advento é o tempo de preparar os caminhos do Senhor.

É o tempo em que a nossa oração se torna num grito novo de esperança:

Vem Senhor Jesus!

(Ap 22,20) 

 

“Recebo como uma graça a oportunidade de estar com esta família que procura, segundo o carisma de Comboni, ser missão e assim viver nela e para ela.” 

 

No dia 17 e 18 de dezembro decorreu o quarto encontro de formação Dos Leigos Missionários Combonianos.

 

Num tempo de espera do encontro com o Menino Deus nascido em Belém, foi um convite a nos abrirmos com alegria e esperança ao Seu amor e ao seu convite de amar ao seu jeito.

Assim lança-nos o apelo de amarmos todos, começando pelos mais necessitados não só materialmente mas também de amor. Desta forma os idosos, as crianças e os doentes serão aqueles que mais nos surgem na ideia por serem os mais indefesos. Talvez por isso um dos temas de reflexão foi sobre os idosos baseando-nos no livro: "Os velhos deviam ser como exploradores".

Numa sociedade em que nos deparamos com a problemática do envelhecimento descobrimos o quanto necessitamos de ser capazes de compreender o que é ser idoso e como o ajudar a viver os últimos anos com a sua dignidade, sem se sentirem sozinhos e excluídos da família e da sociedade.

 

Neste fim de semana vivido com alegria por estarmos juntos em reflexão, partilha e oração para melhor discernirmos o que também Ele nos pede perante estas situações de sofrimento e angústia.

Foi com muita alegria que partilhamos uma tarde cheia de música com os idosos da Caritas de Coimbra, ficando grande parte dos idosos agradecidos pela partilha daquele momento. Como dizia uma utente: "obrigada por nos virem fazer sorrir". Eu agradeço-lhes pela disponibilidade, abertura e simpatia com que fomos recebidos.

 

Estando pela primeira vez a participar no encontro, recebo como uma graça a oportunidade de estar com esta família, que procura segundo o carisma de Comboni sermos missão e assim vivermos nela e para ela.

 

No final animados pela comunhão fraterna e eucarística partimos todos com maior força para responder ao apelo deixado pelo Jesus Menino de estarmos abertos à humanidade e atentos aos gritos de dor dos irmãos que precisam da nossa mão.

Que seja Natal em cada coração e assim seremos mais irmãos.

 

Rosa Catarina Cardoso, Formanda LMC

1º Encontro de Equipas Coordenadoras LMC de Africa

 
"Pedimos ao Senhor da Messe que disponha das nossas vidas e do nosso Movimento, segundo a Sua vontade, para que sejamos cada vez mais anunciadores apaixonados do seu Reino."

  

 

Entre os próximos dias 10 a 16 de Dezembro, acontecerá em  Laybi – Gulu – Uganda, o primeiro encontro de responsáveis dos Leigos Missionários Combonianos a nível africano.

 

Este encontro terá como principais objectivos proporcionar a reflexão acerca da realidade dos LMC em África, ajudar ao crescimento do nosso Movimento a partir da especificidade africana e abordar os actuais desafios dos LMC neste continente.

 

Nesta reunião haverá oportunidade para se aprofundar o conhecimento mútuo entre os LMC’s dos diferentes países e confrontar as realidades de cada lugar com o estipulado nos documentos internacionais.

 

Um aspecto importante a discutir será a relação que existe entre os LMC que vêm de outros continentes com os grupos de LMC’s africanos que começam a surgir.

 

Por todos estes motivos o encontro é aguardado com muita expectativa.

Esperamos que dele saia reforçado o sentido de pertença e unidade entre os LMC’s dos vários países e que aumente em todos o desejo de servir a Missão em conjunto, garantindo-se assim mais facilmente  a continuidade dos projectos em que estamos envolvidos.

 

Convidamos a todos os que nos acompanham com interesse para que façam deste tempo um tempo especial de oração, pedindo-se ao Senhor da Messe que disponha das nossas vidas e do nosso Movimento, segundo a Sua vontade, para que sejamos cada vez mais anunciadores apaixonados do seu Reino.

 

Que Maria e São Daniel Comboni sejam participantes activos e sentidos neste encontro, e que o Espírito Santo ilumine todos os participantes!

 

 

Por Pedro Moreira, LMC

 

28 meses no Uganda

Caterina Fausti é uma LMC Italiana que trabalha no Uganda desde 2009 na Diocese de Lira, com o Bispo Comboniano Mons. Giuseppe Franzelli.

É médica no hospital “Papa João XXIII” de Aber, hospital diocesano situado numa zona rural onde a população pertence ao povo Langi. 

 

“Precisamos de testemunhos. A fé vivida de forma simples e coerente é que nos faz crescer e nos dá força.”

 

 

 

Estou no Uganda desde Agosto de 2009. A experiência de vida nesta realidade tão diferente da nossa enriqueceu-me e fortaleceu-me. Tornou-me mais consciente e grata por aquilo que tenho recebido.

O que mais me tem deixado perplexa não é a pobreza material das pessoas, mas sim a outra pobreza. Valores que estão enraizados na nossa cultura e pelos quais Daniel Comboni deu a vida, como a liberdade e a dignidade de cada ser humano, ainda são por aqui espezinhados.

 

No hospital, estando todos os dias em contacto com a gente, vejo tristeza e sofrimento. A família sofre, ser mulher é sofrer. A mulher é propriedade do marido, é comprada com um dote de poucas vacas e torna-se sua escrava por toda a vida. As mulheres são frequentemente espancadas e sobrecarregadas de trabalho. É a mãe que deve pensar no sustento dos filhos, que deve trabalhar nos campos levando-os com ela e os mais pequenos ás suas costas. É a mãe que deve pensar na educação dos filhos pagando as suas propinas. São as mulheres e as crianças que vão ao poço buscar a água e ao mato para apanhar a lenha. A mulher é obrigada a “partilhar” o marido com outra mulher (a co-wife) e a ter numerosos filhos, conforme a vontade do chefe de família. Sendo uma fonte de riqueza para as famílias de origem, as  mulheres são muitas vezes vendidas muito jovens.

 

 

“Existe muita promiscuidade e esta é a causa de uma elevada prevalência da Sida nesta região. Os filhos crescem nesta confusão e sofrimento e, não poucas vezes, tornam-se órfãos ainda pequenos.”

 

Apesar dos Langi serem cristãos praticantes (sobretudo católicos aqui no norte), não se costumam casar. Fazem-no raramente, depois de muitos anos de convivência, mediante o sacramento do Matrimónio Católico mas segundo as leis tribais. A fidelidade no casal não é um valor, existe muita promiscuidade e esta é a causa de uma elevada prevalência da Sida nesta região. Os filhos crescem nesta confusão e sofrimento e, não poucas vezes, tornam-se órfãos ainda pequenos.

 

Hà poucos meses, Aber recebeu uma família de LMC’s, Maria Grazia, Marco e Francesco (ver artigo de 11 de Outubro). Um grande dom para a nossa comunidade. Precisamos de testemunhos. A fé vivida de forma simples e coerente é que nos faz crescer e nos dá força.

 

Rezemos por esta jovem Igreja e pela Africa, para que através de Cristo sejam quebradas as correntes de todas as escravaturas.

 

Por Caterina Fausti, LMC Itália

Fonte: www.comboni.org

Regreso a casa após 8 anos em Moçambique

A Maria de Lourdes é uma Leiga Missionária Comboniana do Brasil que trabalhou em Moçambique durante oito anos, alguns deles partilhados com os nossos LMC’s portugueses. Durante este tempo perdeu na sua terra natal quatro familiares, incluindo o seu pai.

Agora, chegou o momento da despedida.

Regressará ao Brasil no próximo dia 19 de Dezembro. “Nestes dias tenho o coração fragilizado pela despedida, as lágrimas insistem a querer minar em meus olhos…,” escreve Lourdes na sua carta de despedida que a seguir publicamos.

 

 

“Experimentei muitas coisas dolorosas nestas terras, mas também muitas alegrias com este povo que insiste em sorrir diante de tantas misérias”

 

Agradecimento e partilha ao comité central dos LMC e às províncias combonianas de Moçambique, Brasil e Portugal.

Aproveito desta ocasião para agradecer a todos estes oito anos que eu estive em Moçambique, dos quais quatro directamente com a família comboniana, outros quatro no Niassa com o projecto Além Fronteira, que também teve a participação do nosso querido e estimado D. Franco Masserdoti, agora junto de Deus a interceder pela tão sonhada África.

 

Nestes dias tenho o coração fragilizado pela despedida, as lágrimas insistem a querer minar em meus olhos, tudo parece nebuloso, mas a certeza da nebulosidade é que virá a chuva para molhar o solo e assim preparar a terra para a machamba e depois colher os frutos e deles saciar.

 

Nesta noite fui surpreendida com os alunos da Escola Industrial de Carapira (E.I.C.) a cantarem na nossa varanda, saí para saúda-los e em coro me carregaram para o puarô, lá chegando me carregaram ao colo e agradeceram com palavras simples, mas carregada de gratidão, ao final a Escola me ofereceu um bonito quadro com o desenho da E.I.C.

 

“aprendi muito nestes anos, com certeza não precisarei de grandes coisas pois a África da pobreza me ensinou que basta o necessário”

 

Retorno ao meu País em 19 de Dezembro próximo e tenho certeza que não esquecerei o rosto de cada moçambicano que Deus fez cruzar na minha história de vida, aprendi muito nestes anos, com certeza não precisarei de grandes coisas pois a África da pobreza me ensinou que basta o necessário, não esquecerei as dificuldades deste povo que acorda pensando em caminhar distancias para encontrar água, distancia para chegar ao hospital e que por vezes morrem a caminho sem antes chegar a ser atendido, pois a distancia se encarrega de leva-los para Deus.

A malária que ceifa muitas vidas, por falta de medicamentos, as crianças desnutridas que aos nossos olhos é por falta de cuidados das mães, e somente Deus sabe que é a falta de informação destas que também não vêem saídas para a situação.

 

Experimentei muitas coisas dolorosas nestas terras, mas também muitas alegrias com este povo que insiste em sorrir diante de tantas misérias, as casas, a higiene, educação escolar, a política governamental, enfim…, o sorriso continua em tuas faces.

 

Em meio a tantos desafios Deus não deixou que desanimássemos mas que acreditássemos no sonho dos LMC nativos, a terra foi preparada, a semente lançada, agora cabe aos que ficam continuar a regar para que o sonho de Comboni se faça realidade.

 

“ O importante é que amei a todos, mas quando se ama também se magoa, pois a proximidade nos torna por vezes vulneráveis.”

 

Eu aproveito para pedir-vos desculpas por alguns incidentes, como humana sei que em alguma coisa falhei, mas o importante é que amei a todos e quando se ama também se magoa, pois a proximidade nos torna por vezes vulneráveis.

Parto com a certeza de ter acolhido o chamado de Deus em minha vida junto ao povo moçambicano.

E espero retornar dentro de um ano, para já quero e preciso reviver o filho, a família, afinal nestes tempos em Moçambique perdi 4 membros da família e não fui para o velório. Inclusive o falecimento do meu querido papai.

 

Agradeço às Províncias de Moçambique, Brasil e Portugal, que sempre caminhou comigo nos momentos mais difíceis e também nas alegrias.

A comunidade de Carapira nem encontro palavras, pois vivemos de fato uma grande coesão. Ao povo moçambicano, eles sabem que o que se sente, vive-se e, nestes tempos vivemos plenamente nossos anseios, desilusões, ilusões e esperanças, estes foram meus fieis companheiros no período em que fiquei só aqui na missão, se eu demorasse para abrir a porta, logo a vizinha me chamava para ver se eu acordei bem, não precisamos de muitas palavras, vivemo-las.


Deus nos abençoe,

Carinho,

Por: Maria de Lourdes Vieira, LMC Província Brasil Sul.

Fonte: www.comboni.org