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Leigos Missionários Combonianos

Servindo a Missão ao estilo de S. Daniel Comboni

Leigos Missionários Combonianos

Servindo a Missão ao estilo de S. Daniel Comboni

Sobre as Jornadas Missionárias 2018 – “Eu sou missão”

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No fim de semana de 15 a 16 de Setembro deu-se em Fátima, as tão esperadas Jornadas Missionárias 2018 com o tema: “Eu Sou Missão”. Estas Jornadas contaram sobretudo com a presença de vários institutos, congregações, movimentos e especialmente jovens missionários vindos de várias partes do país e do mundo.

Estas Jornadas começaram com o acolhimento e com a oração preparada pela organização, logo de seguida tivemos na abertura a ilustre presença do Senhor Bispo D. Manuel Linda, Bispo do Porto que nos deu, como sempre, umas breves palavras sobre o que é a missão e o que é ser missão no mundo de hoje particularmente no mundo da juventude deste século.

Logo de seguida tivemos o orador de honra destas jornadas o Sr. Doutor Juan Ambrósio, professor de Teologia na universidade Católica de Lisboa que nos veio explicar de uma forma breve e simples o que quer dizer “Eu Sou Missão”. Segundo o Dr. Juan Ambrósio ‘Eu sou Missão’ não é um encontro de experiência vivida de fora para dentro, ou seja, “eu, eu e mais nada”, mas ‘Eu sou Missão de dentro para fora, isto é para “o outro”, porque sim sou Missão, porque sou batizado, sou filho de Deus e fomos escolhidos por Ele para servir e amar os outros.

Daí o cristianismo ter sempre como fundamento, meta e estrutura uma experiência de encontro principalmente com Jesus Cristo (no seu modo de ser e de viver); com Deus (na proposta do Reino) e com o ser Humano e a sua História (no que são os seus anseios, as suas fragilidades e as suas realizações). Por isso e segundo o Dr. Juan, a Missão tem de ser uma experiência de encontro vivido com Jesus Cristo na 1ª pessoa do singular (eu) e na 1ª pessoa do plural (nós) e só assim é que poderemos ser e fazer missão no mundo.

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Mas em bom rigor e segundo esta noção, o Sr. Dr. Ambrósio diz também que não é a Igreja que tem uma Missão, mas é a Missão que tem uma Igreja, ou seja, a Missão tem a ver com todos e com cada um porque a Missão não está reservada só e apenas a “especialistas”, mas a todos os batizados em nome de Cristo. E como tal podemos caracterizar a Missão em três grandes princípios, ou melhor dizendo, o grande tripé onde se assenta toda a identidade cristã que são: Carisma (anúncio da Palavra); Liturgia (Celebração da fé, Eucaristia) e Diaconia (na vivência da caridade), daí a Koinonia ser a fibra que liga estas “três varas” que fazem comunhão do Tripé. Por isso a Missão da Igreja tem que ir em direção a todas as periferias tendo sempre como olhar o anúncio, a celebração e a caridade na plenitude da sua essência para ser considerada Missão cristã.

Depois de uma manhã mais teórica, baseada fundamentalmente sobre o logótipo das Jornadas “Eu Sou Missão”, prosseguimos pela tarde com uma exposição mais prática, vivencial através dos Workshops que tinham como temas: 1. Igreja e diálogo; 2.  Missão e comunhão; 3. Missão nas periferias; 4. Todos, tudo e Sempre em Missão; 5. Ser Missão e 6. Partilhar a viagem.

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No serão noturno tivemos a presença da Banda Missio para alegrar/animar a malta jovem com as suas músicas emocionantes que nos tocam no âmago do nosso ser. Ainda neste primeiro dia das Jornadas tivemos mais alguns testemunhos Missionários. Para concluir o dia fizemos a oração da noite e cada um foi para seu ninho descansar para o dia seguinte.

No Domingo, dia 16 e último dia das Jornadas, tivemos a famosa mesa redonda com vários intervenientes que tinha como tema “Que Igreja pretendemos? Para uma missão mais comprometedora.”

E para concluir as Jornadas Missionárias, celebramos a Eucaristia presidida pelo Bispo do Algarve, o Senhor Bispo D. Manuel Quintas. Logo após a Eucaristia tivemos o envio de alguns missionários que partem em missão Ad gentes este ano e as conclusões destas Jornadas Missionárias “Eu Sou Missão”. Depois foram as despedidas dos participantes e a partida de cada um ao seu modo em missão para as suas vidas quotidianas.

 

David Fernandes Ganilo e Laura Fernandes Ganilo

JORNADAS MISSIONÁRIAS - 2009

 

 

As Jornadas Missionárias decorreram em Fátima nos dias 18, 19 e 20 de Setembro, levando os cerca de 450 participantes a reflectir e estudar «São Paulo e a paixão pela Missão». Fomos convidados nestas jornadas a prolongar a acção do Ano Paulino que deixou marcas também na forma de viver na missão e em Missão.

Como é impossível todos os LMC e formandos participarem nesta actividade organizada pelos IMAG, apresento-vos em nome dos que puderam estar (Márcia, Élia, Celina, Henrique, Sandra, Verónica, Ir. Carmo e Milu), os principais temas tratados.

Os diferentes oradores conduziram-nos pelos caminhos percorridos pelo apóstolo Paulo ao longo de toda a sua caminhada judaico-cristã. O bispo D. Couto abordou o tema “As grandes intuições da Missão de S. Paulo” salientando o grande encontro de Saulo com Cristo. Vincou a forte adesão deste apóstolo a Cristo que nos diz nas suas cartas: Fui agarrado por Jesus Cristo,… O Amor de Cristo tomou conta de mim,…para mim viver é Cristo.

 

 

A irmã Luísa Almendra abordou o tema Missão e culturas: dialogo ou confrontação reforçando que a paz será cada vez mais fruto do dialogo e da justiça. Esse diálogo deve começar dentro de cada povo de cada cultura (intracultura) proporcionado um diálogo intercultural, de respeito e de alegria pela diferença onde Cristo esteja sempre presente como fonte de união.

         Manuel Braga da Cruz sob o tema Uma Igreja aberta ao mundo, alertou para a vocação comunitária da Igreja que é chamada a combater e contrariar o individualismo já tão visível entre os cristãos.

         S. Paulo e o evangelho na cidade foi o tema apresentado pelo Cónego António Rego, traçando um itinerário urbano feito por S. Paulo que escolheu sobretudo as cidades como grandes centros de anúncio do evangelho, procurando sempre estabelecer uma rede de colaboradores que se deixaram conquistar pelo Ressuscitado e que com entusiasmo, mas também com espírito de sacrifício, continuavam a missão iniciada pelo maior missionário de todos os tempos.

          Com o tema S. Paulo e a Missão do sec.XXI, o missionário do Verbo Divino José António da Silva também percorreu connosco alguns momentos fortes da caminhada de S. Paulo e salientou sua grande influência, na missão de hoje que reflecte três rostos predominantes: um rosto laical, um rosto feminino e um rosto multicolor. Dizia-nos ainda que a Igreja uma só missão: prolongar no mundo esse diálogo entre Deus e a humanidade.

 

         O Missionário Adélio Torres Neiva apresentou-nos o Itinerário Espiritual da Missão em S. Paulo com a beleza da dimensão contemplativa da Missão. A Santíssima Trindade é sempre a fonte da Missão e dizia-nos ele que: O Espírito Santo parte connosco para a Missão e traça o nosso itinerário, tal como na caminhada missionária de S. Paulo, por isso somos todos chamados a viver a presença constante de Deus, dando espaço a que o Espírito se manifeste em nós para sermos verdadeiros missionários.

         Os painéis tiveram uma vertente mais concreta e no painel de Sábado foram apresentadas e promovidas iniciativas missionárias como o Curso da Missiologia que decorreu no mês de Agosto, o Guião para a vivência do “Outubro Missionário” e o Projecto “Missão 2010” na diocese do Porto que inclui uma série de iniciativas a culminar com o Congresso Missionário nesta diocese, iniciativas que foram apresentadas como exemplos a seguir para um maior compromisso evangelizador. No painel de Domingo foi dado espaço a três leigas de diferentes congregações e organismos, para nos darem o seu testemunho de Missão e nos falarem de projectos em que estão envolvidas.

No sábado à noite houve tempo para o habitual convívio que foi muito improvisado e animado, onde todos os que quiseram se divertiram e conviveram.

As jornadas terminaram com a Eucaristia no Domingo à tarde onde foram enviados missionários de diferentes congregações (padres, irmãs e leigos) e o movimento dos LMC esteve muito bem representado pela Márcia, enviada para o coração de África. Foram realmente umas Jornadas multicores pois estiveram missionários dos diferentes continentes e para todos esses continentes foram enviados missionários.

 

Ficámos nesse fim-de-semana em Fátima, na casa dos Missionários Combonianos e agradeço às nossas amiguinhas Márcia e Élia que aí se encontravam, em Comunidade P.I. (Preparação Imediata para a partida da Márcia), e que, tão bem nos receberam preparando a nossa chegada para todos vivermos mais intensamente e em espírito comunitário as Jornadas Missionárias.

 

 

 

 

 

                                                                                                                                                       Milu

Colaboradora LMC

 

 

 

A Missão tem futuro

Estou a caminho de casa… Tenho tanto para escrever… Mas no entanto sinto o sidrome da folha em branco! Vou tentar…

 

Neste fim-de-semana tive o privilégio de, com outro LMC, participar nas Jornadas Missionárias Nacionais em Fátima. Este ano a temática dizia respeito ao “Futuro da missão Ad Gentes: perspectivas para o século XXI”.

 

O que é o futuro? Para quando o futuro? O futuro é daqui a uma hora, amanhã, daqui a um mês, um ano… E a missão tem futuro, ela vive a cada dia que passa no coração de todos aqueles que têm espírito missionário.
Pode ter-se ou não espírito missionário? O que é a missão? A missão constitui-se como dever primacial de todo o baptizado na fé católica. O espírito “mais” missionário nós sabemos o que é, sentimo-lo no nosso coração, é difícil explicá-lo por palavras. É difícil explicar que a nossa felicidade só estará completa quando partilharmos o nosso amor a Deus com o outro, com o nosso próximo. Quem é ele? Enfim, alguém que precise de um ombro amigo, de um sorriso, de uma mão que o ajude a levantar-se!

A missão é multiforme, como tão bem nos explicou o Pe. Manuel Augusto. De todas as formas que ela toma na actualidade e que poderá tomar no futuro é preciso, no entanto, (re)colocar Cristo no centro de todas estas formas… É o eixo da roda que faz girar todos os raios que suportam o pneu! Cristo terá de ser o pólo aglutinador de todas as formas de fazer missão.

 

A par da componente mais teológica das Jornadas, elas foram também importantes pelo espírito de partilha que nos proporcionaram. Foram partilhadas vivências missionárias bastante diferenciadas, mas todas elas apaixonadas e apaixonantes. E depois, nos corredores, pudemos partilhar a nossa própria vivência do espírito missionário com outros leigos, religiosos e consagrados de vários institutos missionários que, com a sua espiritualidade própria, partilham connosco o desejo de (re)partir em missão ad gentes.

 

Barbara


Consulte o blog dela para mais reflexões:Por um Mundo Melhor

Jornadas Missionárias 2007

Tema: "O futuro da Missão Ad Gentes. Perspectivas para o Século XXI"


As Jornadas Missionárias Nacionais vão realizar-se, de 14 a 16 de Setembro, no Centro Pastoral Paulo VI, em Fátima, com o tema ‘O futuro da Missão Ad Gentes. Perspectivas para o Século XXI’. Estas Jornadas serão um evento privilegiado para lançar o Congresso Missionário Nacional e realizar em 2008.


A organização é da responsabilidade da Comissão Episcopal de Missões, das Obras Missionárias Pontifícias e da Comissão Missões CIRP.

Programa

A primeira conferência, na noite do dia 14, será proferida por Isabel Varanda, com o tema ‘O Século XXI, terra de Missão’.

A manhã do sábado, dia 15, começa com Manuel Augusto Ferreira, que abordará o tema: ‘Os caminhos da Missão no Século XXI. De seguida, M. Manuela Carvalho, falará de ‘A Igreja Local no coração da Missão’.


De tarde haverá um painel: ‘Experiências de Missão Ad Gentes na Igreja Local’, seguido de uma conferência de D. Carlos Azevedo: ‘Missão e Comunhão das Igrejas Locais’.

A noite será preenchida por um convívio missionário.

No domingo, Juan Ambrosio, falará de ‘A Missão dos Leigos no mundo de hoje’. O P. Manuel Durães coordena o espaço ‘A caminho de Congresso Missionário Nacional 2008’.

A tarde será preenchida com um painel sobre ‘A Missão partilhada do Povo de Deus’.

A Eucaristia, presidida por D. Manuel Quintas, Presidente da Comissão Episcopal de Missões e a apresentação das Conclusões encerram as Jornadas.

ECOS DAS JORNADAS MISSIONÁRIAS

Os LMC participaram nas Jornadas Missionárias realizadas em Fátima no Centro Paulo VI, nos dias 15 a 17 de Setembro. O Álvaro Gomes partilha connosco as suas impressões sobre o que viveu durante esse fim-de-semana.
 


Foi a primeira vez que participei nas Jornadas Missionárias e foi muito positivo. Gostei muito das intervenções no Centro Paulo VI. Foram apresentados temas muito actuais e fundamentais relacionados com a Missão e ouviram-se testemunhos muito interessantes, apaixonantes e por vezes comoventes. Fiquei admirado pois não fazia ideia que existissem tantas Instituições de cariz Missionário que promovessem o voluntariado missionário. Nem sequer imaginava que tantos e tantos jovens fizessem voluntariado missionário em países de Missão por um ou dois meses (especialmente aproveitando as férias escolares). Foi uma surpresa muito agradável e mais agradável ainda, foi saber que muitos deles querem repetir a experiência por um período maior quando as circunstâncias da sua vida profissional e pessoal assim o permitirem. Isto mostra que o número de jovens que se identificam com o ideal Missionário cresce a olhos vistos e antevê um futuro mais risonho, tanto para a nossa sociedade, como para aqueles que nos países mais pobres necessitam de todo o nosso trabalho, apoio e ajuda para viverem com mais dignidade. Tenho fé e esperança que esta nova geração comece a tornar o Mundo mais solidário e altruísta! O que mais me marcou foi o facto de que, na partilha das experiências por aqueles que fizeram voluntariado missionário, estão sempre presentes a saudade e a nostalgia. Falam com nostalgia dos lugares que conheceram e com muita saudade de todas as pessoas que aprenderam a amar enquanto lá estiveram. E é com esperança e uma lágrima na alma que anseiam lá voltar. E este sentimento é contagioso, porque eu ainda nem sequer parti e já estou com saudades dos lugares e das pessoas, que se Deus quiser, irei conhecer!... Acabo com uma frase de uma jovem que esteve em Moçambique a fazer voluntariado missionário durante 2 anos e que é citada por outra voluntária no livro KONTÁKI – olhares voluntários pelas letras e cores do mundo... – “Falam da coragem de ir... e eu falo do difícil que é ficar (em Portugal)!”

Ecos Jornadas Missionárias

Estivemos juntos em Fátima nas Jornadas Missionárias, vindos de todos os lados, pertencendo a diferentes Institutos Missionários ou a grupos empenhados na causa missionária, para reflectir e celebrar a Eucaristia.

A Eucaristia esteve no centro de todas as conferências e reflexões e este grande Mistério em que celebramos a revelação de Jesus como o precioso e verdadeiro Pão da Vida para toda a humanidade, é também Dom de encontro permanente com o Pai e com os outros com quem somos convidados a partilhar com alegria porque não há Eucaristia sem alegria e sem a presença de Jesus. Mas reflectindo sobre a realidade, constatamos que diminui o numero de cristãos que buscam esse Alimento e por conseguinte o numero de celebrações Eucarísticas porque a vivência da religiosidade é cada vez mais individualista e conveniente com pouco sentido comunitário.

Karol Wojtyla, tão lembrado e citado nestas Jornadas, alertou-nos para as fomes deste mundo: fome de pão, de justiça, de paz, de amor e ternura, de alegria, de esperança e de fé; e para a exigência de respostas a essas fomes através do Pão repartido por toda a humanidade, através da Partilha não só de bens mas também partilha da Palavra, do Amor e do perdão onde ninguém se sinta excluído porque só assim seremos presença de Jesus, só assim vivemos em Eucaristia.
João Paulo II (numa das suas encíclicas) salientou a necessidade de uma Nova Evangelização ou melhor uma Revangelização neste mundo que se diz cristão mas onde a fé não subsiste como fundamento de vida e onde os interesses, o poder, a atitude consumista têm cada vez mais peso, ficando a Eucaristia diluída tornando-se muitas vezes num acto rotineiro de alguns cristãos sem o verdadeiro sentido da presença concreta de Deus. Por isso cada vez mais a proposta de vida cristã é a proposta de “uma outra vida”, onde somos convidados a despojar-nos e a apresentar-nos diante de Cristo com um espírito pobre e humilde vivendo a Eucaristia com “a simplicidade dos filhos de Deus”.

Que neste ano descubramos que a Eucaristia não é a “Ceia do Senhor” para alguns convidados instalados no cento do mundo, mas que, Jesus quer em cada Eucaristia ser para todos o Senhor da Ceia, Aquele que lava os pés aos seus discípulos, Aquele que serve e nos quer enviar para que hoje, através de nós, Ele possa chegar até “às margens deste mundo” onde não há privilegiados e onde podemos viver em verdadeira Eucaristia porque é nas margens que Deus se revela como Pão Vivo descido do céu para os que têm fome e sede de justiça.
Que a nossa atitude seja uma atitude verdadeiramente missionária de quem encontra Jesus na Eucaristia, O vive, O sente e vai até aos outros para partilhar viver esse Encontro e como S. Paulo possa dizer: “Já não sou eu que vivo é Cristo que vive em mim”.

Milú LMC

Eucaristia e Missão

A Susana Vilasboas comparte connosco as suas impressões e reflexões acerca das Jornadas Missionárias realizadas em Fátima.

"O tema das Jornadas Missionárias deste ano era realmente aliciante: Eucaristia e Missão!

No entanto, conforme os sub-temas iam sendo apresentados, senti que o grande tema das Jornadas não estava totalmente correcto... Para mim, tratava-se de um problema de acentuação, pois, debate após debate, ia chegando à conclusão que não se estava a falar de Eucaristia e de Missão como duas coisas independentes e isoladas, antes, falava-se da Missão da Eucaristia e, sobretudo, que celebrar verdadeiramente a Eucaristia é, sem dúvida, ser Missionário.

Assim, no fim destas Jornadas Missionárias, conclui que o grande tema não deveria ser “Eucaristia e Missão”, mas, “Eucaristia é Missão”!

Bem dizia, na sua conferência, o Pe. Vítor Feytor Pinto que “a mesma boca que nos disse: Tomai e comei, isto é o Meu corpo... Tomai e bebei, isto é o Meu sangue... é a mesma boca que disse: Tudo o que fizeres a um destes mais pequeninos é a Mim que o fazeis !” De facto, ficou bem claro nestas Jornadas, que não podemos separar o Cristo recebido na comunhão do Cristo que se cruza todos os dias connosco na pessoa do irmão!

Portanto, se é pela Eucaristia que recebemos o corpo e sangue de Jesus Cristo, é também pela Eucaristia que nos comprometemos e nos tornamos responsáveis pela Vida do nosso irmão. A partilha do pão da Eucaristia deve ser tomada como exemplo e força para a partilha do nosso coração com toda a humanidade. Viver a Eucaristia não é apenas estar na missa ao Domingo... Viver a Eucaristia é trazer o pão e o Amor, vivido na Última Ceia de Jesus Cristo, e partilhá-los, todos os dias, com todos os que se cruzam connosco.

Assim, para mim, o verdadeiro temas destas Jornadas Missionárias seria mesmo “Eucaristia é Missão”, pois, viver verdadeiramente a Eucaristia é celebrar, com todos, a partilha do Amor e do pão."

 

 

Autora: Susana Vilasboas

Jornadas Missionárias

 

A primeira conferência, na noite de 16 de Setembro será proferida pelo Prof. Doutor Manuel Marinho Antunes, com o tema: “A Eucaristia, projecto de um mundo novo (Análise da prática Eucarística em Portugal. Interpelações e desafios)”.
A manhã de sábado, dia 17 de Setembro, começa com o Prof. Doutor David Sampaio Barbosa que abordará o tema: “A Missão que nasce da Eucaristia ( O olhar da História)”. De seguida, o Pe. Victor Feytor Pinto falará sobre “O milagre da multiplicação dos Pães no mundo contemporâneo”.
De tarde haverá um painel: “A Eucaristia nas fronteiras”, seguido de uma conferência de D. Manuel Clemente, Bispo Auxiliar de Lisboa, “A Eucaristia e a Nova Evangelização”. A noite será preenchida por um convívio missionário.
No domingo, dia 18 de Setembro, o Dr. Rui Manuel da Silva Pedro, Director da Obra Católica das Migrações, falará da “A Eucaristia e as margens da sociedade”. O Pe. Adélio Torres Neiva abordará o tema: “A Eucaristia e a Espiritualidade Missionária”.
A tarde será preenchida com um painel sobre: “A Eucaristia, fonte da Missão”.
A Eucaristia, presidida por D. Manuel Quintas, Presidente da Comissão Episcopal das Missões e Bispo do Algarve, e as Conclusões encerram as Jornadas.”

Nós LMC participaríamos nesta actividade. Por favor para a inscrição contacte lmc@combonianos.pt até dia 3 de Setembro (data limite de inscrições).

 

Para mais informações também pode consultar a pagina de Internet das Obras Missionárias Pontifícias.