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Leigos Missionários Combonianos

Servindo a Missão ao estilo de S. Daniel Comboni

Leigos Missionários Combonianos

Servindo a Missão ao estilo de S. Daniel Comboni

Ecos Jornadas Missionárias

Estivemos juntos em Fátima nas Jornadas Missionárias, vindos de todos os lados, pertencendo a diferentes Institutos Missionários ou a grupos empenhados na causa missionária, para reflectir e celebrar a Eucaristia.

A Eucaristia esteve no centro de todas as conferências e reflexões e este grande Mistério em que celebramos a revelação de Jesus como o precioso e verdadeiro Pão da Vida para toda a humanidade, é também Dom de encontro permanente com o Pai e com os outros com quem somos convidados a partilhar com alegria porque não há Eucaristia sem alegria e sem a presença de Jesus. Mas reflectindo sobre a realidade, constatamos que diminui o numero de cristãos que buscam esse Alimento e por conseguinte o numero de celebrações Eucarísticas porque a vivência da religiosidade é cada vez mais individualista e conveniente com pouco sentido comunitário.

Karol Wojtyla, tão lembrado e citado nestas Jornadas, alertou-nos para as fomes deste mundo: fome de pão, de justiça, de paz, de amor e ternura, de alegria, de esperança e de fé; e para a exigência de respostas a essas fomes através do Pão repartido por toda a humanidade, através da Partilha não só de bens mas também partilha da Palavra, do Amor e do perdão onde ninguém se sinta excluído porque só assim seremos presença de Jesus, só assim vivemos em Eucaristia.
João Paulo II (numa das suas encíclicas) salientou a necessidade de uma Nova Evangelização ou melhor uma Revangelização neste mundo que se diz cristão mas onde a fé não subsiste como fundamento de vida e onde os interesses, o poder, a atitude consumista têm cada vez mais peso, ficando a Eucaristia diluída tornando-se muitas vezes num acto rotineiro de alguns cristãos sem o verdadeiro sentido da presença concreta de Deus. Por isso cada vez mais a proposta de vida cristã é a proposta de “uma outra vida”, onde somos convidados a despojar-nos e a apresentar-nos diante de Cristo com um espírito pobre e humilde vivendo a Eucaristia com “a simplicidade dos filhos de Deus”.

Que neste ano descubramos que a Eucaristia não é a “Ceia do Senhor” para alguns convidados instalados no cento do mundo, mas que, Jesus quer em cada Eucaristia ser para todos o Senhor da Ceia, Aquele que lava os pés aos seus discípulos, Aquele que serve e nos quer enviar para que hoje, através de nós, Ele possa chegar até “às margens deste mundo” onde não há privilegiados e onde podemos viver em verdadeira Eucaristia porque é nas margens que Deus se revela como Pão Vivo descido do céu para os que têm fome e sede de justiça.
Que a nossa atitude seja uma atitude verdadeiramente missionária de quem encontra Jesus na Eucaristia, O vive, O sente e vai até aos outros para partilhar viver esse Encontro e como S. Paulo possa dizer: “Já não sou eu que vivo é Cristo que vive em mim”.

Milú LMC

Eucaristia e Missão

A Susana Vilasboas comparte connosco as suas impressões e reflexões acerca das Jornadas Missionárias realizadas em Fátima.

"O tema das Jornadas Missionárias deste ano era realmente aliciante: Eucaristia e Missão!

No entanto, conforme os sub-temas iam sendo apresentados, senti que o grande tema das Jornadas não estava totalmente correcto... Para mim, tratava-se de um problema de acentuação, pois, debate após debate, ia chegando à conclusão que não se estava a falar de Eucaristia e de Missão como duas coisas independentes e isoladas, antes, falava-se da Missão da Eucaristia e, sobretudo, que celebrar verdadeiramente a Eucaristia é, sem dúvida, ser Missionário.

Assim, no fim destas Jornadas Missionárias, conclui que o grande tema não deveria ser “Eucaristia e Missão”, mas, “Eucaristia é Missão”!

Bem dizia, na sua conferência, o Pe. Vítor Feytor Pinto que “a mesma boca que nos disse: Tomai e comei, isto é o Meu corpo... Tomai e bebei, isto é o Meu sangue... é a mesma boca que disse: Tudo o que fizeres a um destes mais pequeninos é a Mim que o fazeis !” De facto, ficou bem claro nestas Jornadas, que não podemos separar o Cristo recebido na comunhão do Cristo que se cruza todos os dias connosco na pessoa do irmão!

Portanto, se é pela Eucaristia que recebemos o corpo e sangue de Jesus Cristo, é também pela Eucaristia que nos comprometemos e nos tornamos responsáveis pela Vida do nosso irmão. A partilha do pão da Eucaristia deve ser tomada como exemplo e força para a partilha do nosso coração com toda a humanidade. Viver a Eucaristia não é apenas estar na missa ao Domingo... Viver a Eucaristia é trazer o pão e o Amor, vivido na Última Ceia de Jesus Cristo, e partilhá-los, todos os dias, com todos os que se cruzam connosco.

Assim, para mim, o verdadeiro temas destas Jornadas Missionárias seria mesmo “Eucaristia é Missão”, pois, viver verdadeiramente a Eucaristia é celebrar, com todos, a partilha do Amor e do pão."

 

 

Autora: Susana Vilasboas

Pactos

“Chegámos a um momento crucial da história humana: ou quebramos os pactos de silêncio e de adulação, dizendo a verdade com amor e tolerância, para que os males possam começar a ser corrigidos e a justiça, amor e construção vigorem na sociedade humana, ou nos mantemos num pacto de morte existente que tem vindo a levar a sociedade ao descalabro, miséria, injustiça, ignorância. A escolha é nossa, de cada um de nós e de todos em conjunto.”
Quem o diz é Maria de Lurdes Pelicano no seu novo artigo publicado no jornal digital “Liberal”. Leia com atenção fazendo click no seguinte link.

 

A IMPORTÂNCIA DA CONSCIÊNCIA – Pacto