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Leigos Missionários Combonianos

Servindo a Missão ao estilo de S. Daniel Comboni

Leigos Missionários Combonianos

Servindo a Missão ao estilo de S. Daniel Comboni

Regresso a Mongumba

 

 

Olá amiguinhos!

Como vão as coisas? Cá estou eu de volta a casa depois destas minhas “curtas e merecidas” férias!
Na verdade, o tempo passou depressa e quase nem deu para estar com vocês, mas… o pouco tempo que passamos juntos, foi bem passado, não foi?

Pois é, aterrei no aeroporto de Bangui às 5 horas da manhã de 11 de Setembro. Do lado de fora, esperava-me um Missionário Comboniano que, indo para M’bata, me perguntava se eu queria boleia e, de M’bata, o Pe. Luigi me daria boleia até casa. Claro que a meio da tarde já estava eu em Mongoumba com a Rosanna e a Maria Augusta.

Como as sebes da Missão, da Da ti Ndoye (Centro de deficientes) e da Caritas está a ser comida pelas térmitas, a Rosanna e eu pensamos ir a Batalimo (a 18 km de casa) tentar pedir uma ajuda para conseguir a madeira necessária para refazer as sebes.
O carro parecia não pegar…
Continue a leitura do texto de Susana Vilas Boas, LMC, fazendo clique
aqui….

 

Eu vi o que vi...

 

Descobri o novo álbum de Sara Groves "Tell Me What You Know". O seu coração e os seus desejos estão bem visíveis nas letras das suas canções. A canção que escutaremos mostra um pouco de África numa das visitas que ela fez e aproxima o nosso coração a este belo continente.

"I Saw What I Saw"



Your pain has changed me
Your dream inspires
Your face a memory
Your hope a fire
Your courage asks me
What I am afraid of,
And what I know of love?

 

 

I Saw What I Saw
(Sara Groves - Tell Me What You Know - 2007)

I saw what I saw and I can't forget it
I heard what I heard and I can't go back
I know what I know and I can't deny it

Something on the road, cut me to the soul

Your pain has changed me
your dream inspires
your face a memory
your hope a fire
your courage asks me what I'm afraid of
(what I am made of)
and what I know of love

we've done what we've done and we can't erase it
we are what we are and it's more than enough
we have what we have but it's no substitution

Something on the road, touched my very soul

I say what I say with no hesitation
I have what I have and I'm giving it up
I do what I do with deep conviction

Something on the road, changed my world

 

 

Regressar vai custar muito

 

A Sandra Fagundes partilhou com os Jovens de Fé e Missão, como se sente agora com o cada vez mais perto regresso a Portugal depois de dois anos em Moçambique, na Missão de Carapira. Mas Missão é isso mesmo não só Partir mas também Regressar.


Olá a todos!
Aqui por Moçambique tudo vakhàni-vakhàni (pouco a pouco), como o povo diz, nunca se está completamente bem! J
Para mim é difícil explicar por palavras tudo o que tenho vivido durante estes dois anos que estou aqui! No primeiro ano, é um tipo de experiência, depois já começa a ser outra! No início é a adaptação, aprendizagem, depois como já percebemos um pouco mais da cultura (que tem coisas boas e outras menos boas) e do povo tudo se torna mais real e deixa de ser uma ilusão!
Este ano estou a dar aulas de química e informática, comecei um curso de informática aos trabalhadores da empresa (aqui temos escola + empresa), continuo no lar feminino e por fim na pastoral com os jovens. Este ano tenho menos tempo para estar com os outros, ir visitar as pessoas! No início ficava com a sensação que não fazia nada, agora estou a fazer mais coisas mas tenho a sensação que estou a fazer menos! É estranho, tento sempre dar o mais que posso mas fico sempre com a sensação que é pouco! E na verdade acho que é mesmo pouco o que podemos dar a este povo que precisa tanto, é tão simples e nos tem tanto a ensinar! Por vezes perco a força mas, graças a Deus temos aqui uma comunidade muito boa, onde nos ajudamos, tentando sempre confortar o outro e respeitá-lo! Também os momentos de oração comunitária são um apoio para o nosso crescimento e ajuda pessoal!
Muitos amigos daí ainda perguntam: “Mas como é que tas aí assim, e a carreira profissional e o dinheiro?!” e eu muito sinceramente não me arrependo nada de ter dado estes anos da minha vida, porque cada vez mais tenho certeza que o dinheiro, a posição é o menos importante, as pessoas que encontramos no nosso caminho, as suas alegrias e tristezas, a vida comunitária, o trabalho missionário valem muito mais que isso tudo!
Pois é… já falta pouco para regressar a Portugal e eu nem gosto de pensar nisso! Não sei o que sinto nem como vou fazer, só sei que vai custar muito! Eu sei que tenho que me começar a mentalizar que vou voltar, mas ainda é muito difícil, por isso só aos poucos essa ideia vai avançando!
A vida de missionário é assim, agora vou partir, quem sabe um dia vou voltar, para aqui ou para outro sítio, quem sabe até fazer comunidade com algum de vocês, o que interessa é nunca perder o Espírito Missionário!

Unidos na oração

Beijinhos
Sandra Fagundes

Ecos do Congresso Missionário

Alguns dos LMC estiveram presentes no Congresso Missionário Nacional que decorreu em Fátima entre os dias 3 e 7 de Setembro. Regressados a casa é hora de colocar as ideias em ordem e olhar para o caminho de futuro que há a percorrer...

CartazCongMissNac2008_web[2].jpg

Não há Missão Universal sem Igreja Local, nem há Igreja Local sem Missão Universal, pois quando falamos em Missão falamos no cerne da mensagem que Jesus deixou aos apóstolos: "Ide e anunciai a Boa Nova a todos os Povos" (Mc 16,15).

"Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome eu estarei no meio deles" (Mt 18,20). É na Igreja Local, na paróquia, em cada uma das paróquias que todos nós nos devemos empenhar. A aposta na paróquia como rosto missionário foi uma das linhas força apontadas pelos conferencistas.

 

"A missão da Igreja resume-se ao anuncio do amor infinito com que Deus ama todos os homens e que exprime, de forma total e radical, no Seu Filho Jesus Cristo e no amor com que nos amou, ao dar a vida por nós. A missão é o anúncio desse amor, procura levar todos os homens a sentirem-se amados: amados porque perdoados; amados porque convidados para novos horizontes de liberdade; amados porque sentiram um sentido novo na vida, um novo horizonte de esperança. Ao sentirem-se amados, os seus corações abrem-se para o amor a Deus e aos irmãos”, afirmou o Cardeal Patriarca de Lisboa que, no entanto, alerta que a “Igreja só pode anunciar o amor, amando e deixando-se amar”, levando aos homens “a força transformadora do amor de Jesus Cristo”.

 

O grande desafio é, pois, o do amor. Só amando o Pai poderemos anunciar a sua palavra, dar a nossa própria vida como testemunho desse amor.

A vivência comunitária, na família, na paróquia, na diocese é o testemunho mais crível do anúncio do amor de Deus. A Missão é tarefa indelegável de cada cristão. Esta concretiza-se no espaço e no tempo da história humana, conhecendo e amando aqueles a quem se é enviado.

 

Estando nós em plena vivência do ano Paulino, A figura de Paulo foi-nos apresentada como modelo a seguir na urgência de Evangelizar - "Ai de mim se não evangelizar" (1Cor 9, 16).

Inspirados pelo modelo de Paulo saibamos também nós seguir o seu exemplo e responder ao chamamento de Deus com um "sim".

Conclusões do Congresso Missionário Nacional aqui.