Manejo de Sentimentos – Festa Missionária da Casa de Coimbra
No fim-de-semana de 16 e 17 de Maio, tivemos mais um encontro em Coimbra, cujo tema foi “Manejo de Sentimentos”. Desta vez com menos tempo para dedicar à temática, já que no domingo tivemos a Festa Missionária da Casa de Coimbra, mas foi o suficiente para nos mostrar a sua pertinência na formação.![]()
Abordamos conteúdos como: o Amor e a sua importância; definição e distinção de diálogo e discussão; a importância do diálogo; definição de sentimentos e a sua origem; motivos que nos levam a reprimir os sentimentos; como gerir e aceitar os nossos sentimentos.
Para mim foi bastante interessante, como que a continuação do encontro anterior “Eneagrama” onde deparámos com um processo de auto-conhecimento muito gratificante e onde foram gerados sentimentos, nem todos fáceis de entender e assumir, o que acontece na nossa vida diária mas não tão intensamente.
Neste fim-de-semana foram-nos dadas ferramentas para ajudar a gerir e entender melhor os sentimentos e a forma como reagimos a cada um deles, pois cada sentimento é uma revelação do que temos dentro de nós e só temos a aprender com eles. É necessário entender que, não existem sentimentos maus nem bons, a forma como reagimos a cada um deles é que pode ser positiva ou negativa, e ninguém nos pode provocar sentimentos, apenas estimular ou despertar os que temos latentes ou adormecidos dentro de nós.
No final foi-nos entregue um texto – O Convite – que termina da seguinte forma e sobre o qual vale a pena reflectir: “Quero saber se consegues estar só contigo mesmo e se verdadeiramente gostas da companhia que te fazes nos momentos vazios.” (Oriah Mountain Dreamer)
No Domingo tivemos a Festa Missionária da Casa de Coimbra que iniciou com o testemunho apaixonante do Pe. José Júlio que chegou em Novembro de Moçambique. Seguiu-se a celebração da Eucaristia, presidida pelo Pe. Joaquim que foi bastante emotiva pela sua despedida, já que irá partir em breve para a sua missão do coração, na Zâmbia. Na Eucaristia foi-nos transmitido que a comunidade de Coimbra é de momento de 5 elementos: Pe. Paulo Emanuel, Pe. Joaquim, Pe. Germano, Pe. Boaventura e o Irmão Francisco.
Depois do almoço partilhado tivemos uma tarde de convívio onde os colaboradores foram convidados a mostrar os seus talentos, e talentos não faltaram: fados, cantigas populares portuguesas e brasileiras, anedotas, e até nós participámos com uma pequena representação da história tradicional “O Velho, o Rapaz e o Burro”. Depois de toda esta animação nada melhor que um momento de reflexão para finalizar, e foi o que se seguiu, com uma bela oração inspirada em S. Paulo.
E é com S. Paulo que vos deixo.
1 Coríntios 13, 1-13
1 Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos,
se não tiver amor,
sou como um bronze que soa ou um címbalo que retine.
2 Ainda que eu tenha o dom da profecia
e conheça todos os mistérios e toda a ciência,
ainda que eu tenha tão grande fé que transporte montanhas,
se não tiver amor, nada sou.
3 Ainda que eu reparta todos os meus bens
e entregue o meu corpo para ser queimado,
se não tiver amor,
de nada me aproveita.
4 O amor é paciente,
o amor é prestável,
não é invejoso,
não é arrogante nem orgulhoso,
5 nada faz de inconveniente,
não procura o seu próprio interesse,
não se irrita nem guarda ressentimento.
6 Não se alegra com a injustiça,
mas rejubila com a verdade.
7 Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
8 O amor jamais passará.
As profecias terão o seu fim,
o dom das línguas cessará,
e a ciência será inútil.
9 Pois o nosso conhecimento é imperfeito,
e imperfeita é também a nossa profecia.
10 Mas, quando vier o que é perfeito, o que é imperfeito desaparecerá.
11 Quando eu era criança,
falava como criança, pensava como criança,
raciocinava como criança.
Mas, quando me tornei homem,
deixei o que era próprio de criança.
12 Agora, vemos como num espelho, de maneira confusa;
depois, veremos face a face.
Agora, conheço de modo imperfeito;
depois, conhecerei como sou conhecido.
13 Agora permanecem estas três coisas:
a fé, a esperança, o amor;
mas a maior de todas é o amor.
Liliana