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Leigos Missionários Combonianos

Servindo a Missão ao estilo de S. Daniel Comboni

Leigos Missionários Combonianos

Servindo a Missão ao estilo de S. Daniel Comboni

Cooperação: Perfil do voluntário missionário

 

 

 

O perfil do voluntário missionário atual, apresentado em Lisboa no dia 26 de Abril, integra sobretudo jovens do sexo feminino, licenciadas, financeiramente autónomas e ligadas a áreas orientadas para a ajuda ao próximo, como a educação e a saúde.

 

A revelação é do estudo ‘Voluntariado: Missão e Dádiva’, que a Fundação Fé e Cooperação (FEC), da Conferência Episcopal Portuguesa, promoveu em parceria com uma equipa de investigadores da Escola Superior de Educação Paula Frassinetti (ESEPF).

 

Em declarações ao programa Ecclesia (RTP 2), a coordenadora da rede de voluntariado da FEC, Ana Patrícia Fonseca, justifica a realização do estudo com as mudanças que se verificaram nos últimos anos.

 

“Já partiram mais de quatro mil voluntários e importava agora perceber que movimento é este, quem são os voluntários que partem, que organizações os enviam, o que é que eles vão lá fazer”, aponta aquela responsável.

 

“Quem parte em missão sofre uma espécie de chamada interior”

 

Depois de um primeiro período, nos anos 80 do século passado, em que as pessoas partiam “de forma muito espontânea”, nas últimas duas décadas surgiram “mais de 50 organizações que enviam voluntários para a missão”.

O retrato sociocultural de cada candidato, traçado ao longo de um ano a partir de dados recolhidos junto de 57 organizações de cooperação para o desenvolvimento, sublinha que quem parte em missão “sofre uma espécie de chamada interior” e está naturalmente predisposto a “colocar o seu saber e disponibilidade ao serviço do outro”.

 

De acordo com os promotores do estudo, isto deve-se sobretudo ao facto de o voluntariado missionário estar relacionado com uma cultura de serviço, assente numa matriz “cristã”.

Apesar das organizações estarem abertas a “todos aqueles que genuinamente querem entrar” nesta experiência, “mais de metade dos voluntários” têm a sua origem numa “pastoral organizada” e “75 por cento são católicos”, realça o diretor da ESEPF, José Luís Gonçalves.

 

Uma das investigadoras que tomou parte no estudo, Florbela Samagaio Gandra, acrescenta à matriz cristã a capacidade destas pessoas em “fazerem face ao imediato ou ao imprevisto” e de trabalharem “em várias áreas”.

Alfabetização, formação e construção de infraestruturas nos países em vias de desenvolvimento são, neste momento, as grandes apostas do voluntariado missionário, que nos últimos cinco anos garantiu quase o dobro dos recursos humanos.

Indicadores retirados entre 2005 e 2010 mostram ainda que o tempo de missão oscila sobretudo entre um e três meses mas há cada vez mais pessoas a optarem por períodos mais longos, que vão até dois anos de missão.

 

 

 

 

PTE/JCP

Fonte: Missionários Combonianos

 

Encontro de coordenadoras LMC europeias em Coimbra

 

Nos próximos dias 29 e 30 de Abril estarão reunidos na casa dos Combonianos de Coimbra os responsáveis dos Leigos Missionários Combonianos (LMC) dos vários países europeus onde estes existem.

 

“procuramos estabelecer linhas gerais de identidade e de formação que permitam uma maior cooperação entre os LMC’s dos vários países”

 

Este encontro anual vem no seguimento de outros onde, desde 2002, procuramos estabelecer linhas gerais de identidade e de formação que permitam uma maior cooperação entre os LMC’s dos vários países em projetos conjuntos.

 

Acreditamos que assim vamos enriquecendo a nossa identidade e presença em missão pela diversidade cultural (que anuncia o mesmo Evangelho e partilha do mesmo carisma) e tornamos mais plausível a continuidade dos projetos.

Evangelizar educando para a vida

O Centro de Desenvolvimento para a Juventude de Chikowa nasce nos anos 80 na Zâmbia, por obra dos Missionários Combonianos. Desde o início contou com a colaboração de voluntários leigos estrangeiros, alguns por uns meses, outros por uns anos. O LMC italiano Lorenzo dalla Valle está em Chikowa desde 2004. Hoje diz-nos o que faz no Centro e, em particular, na escola.

 

 

Chikowa fica na região oriental da Zâmbia, ao longo da “Luangwa Valley”, uma zona essencialmente rural. Está circundado por aldeias de cabanas e bosques.

O Centro fica a 100 Km de Chipata, uma cidade na linha de Lusaka-Lilongwe (Malawi), e compreende dois sectores: produção e educação.

 

A produção está articulada em diversos sectores: agricultura, em especial o cultivo de milho e girassol; carpintaria, para a construção de móveis; e outras actividades menores como moinho, vendas e oficina. Tem cerca de 25 trabalhadores.

 

 

 

Escola administra cursos de formação para jovens do Vale do Luangwa. Neste momento os cursos são três: agricultura, carpintaria e construção civil. O curso de agricultura, recentemente introduzido (já existiu no passado mas em modalidades diversas), obteve um enorme sucesso, sendo a opção da maior parte dos estudantes.

 

Actualmente a Escola tem 70 estudantes, com idades compreendidas entre os 20 e os 25 anos. Funciona em regime de internato e os cursos têm a duração de dois anos. São cinco os professores a tempo inteiro, mais alguns em part-time.

 

 

  

 

  

“É um trabalho que me leva a estar constantemente em contacto com o povo”

 

O italiano Lorenzo dalla Valle, leigo missionário comboniano, trabalha no Centro de Chikowa há já oito anos. «O meu empenho em Chikowa – diz Lorenzo – concretiza-se em 2004, depois de duas breves visitas nos anos precedentes e um período de experiência durante cinco meses. Hoje estou comprometido na condução da carpintaria que dá trabalho a sete operários. Adquiro a madeira in loco, procuro depois encontrar encomendas, preparar orçamentos e seguir todo o processo de produção até à entrega.

  

Gostaria de clarificar que não sou marceneiro e que, antes de vir para cá, não tinha a mais pálida ideia deste trabalho. Ocupo-me também da administração geral, pagamentos, contabilidade, gestão da secção de vendas e do moinho. É um trabalho que me leva a estar constantemente em contacto com o povo e não é sempre fácil encontrar resposta para as suas dificuldades e pedidos. Além disso, não obstante nunca ter tido experiência no campo do ensino, desde o ano passado ensino desenho técnico aos estudantes de construção civil e carpintaria e informática a parte dos estudantes».

 

Fonte: http://www.comboni.org/

 
 
 

Silêncios que florescem

 

Este fim-de-semana, os LMC de Portugal, estivemos em Animação Missionária nas Paróquias da Tocha, de Sanguinheira e do Bom Sucesso.

Este tipo de atividade, embora por vezes cansativo e desgastante, traz sempre momentos de aprendizagem muito gratificantes, e esta vez não foi exceção.

 

“Este momento de silêncio centra-nos no essencial...”

 

Tudo começa na casa dos Combonianos de Coimbra onde, no meio de tantas pressas e correrias da preparação de atividades que se avizinham, encontramos tempo para parar, pedir o auxílio do Espírito, e escutar a palavra de Deus para este Domingo… sentir o eco daquelas frases bem dentro de nós e fazermos partilha desse tesouro uns com os outros…

Este momento de silêncio centra-nos no essencial, na alegria do Anúncio de maravilhas que pressentimos serem tão reais…

 

“Não existe ninguém no mundo que Lhe seja indiferente”

 

As leituras deste Domingo eram especialmente missionárias.

A partir das palavras de Jesus ressuscitado que nos declara “Testemunhas de todas estas coisas”, foi fácil e natural o apelo a que todos nos sentíssemos cada vez mais corresponsáveis pelos que sofrem, de perto ou de longe, porque Deus é Pai-Nosso e não existe ninguém no mundo que Lhe seja indiferente.

 

 

Como cristãos, não nos podemos imiscuir da ação em favor dos irmãos. O desafio é o da escuta, para sabermos como somos chamados a interferir positivamente na vida dos outros. E pudemos fazê-lo sempre, primeiramente através do interesse pelas suas vidas e pela oração. Depois, para os chamados, virão as ações mais visíveis que poderão passar pela partilha, pelo apoio, pela partida, e até pela entrega total da vida…

Se repararmos bem, de comum em todas estas formas de estar presente, está sempre o ato de "dar da nossa vida".

 

 

 

Foi por aí que nos levaram as partilhas deste fim-de-semana, a partir da palavra de Deus e das palavras que iam saindo dos corações de quantos participavam.

 

Agradecemos a participação de todos e o carinho com que fomos acolhidos.

Obrigado pela disponibilidade do Pe. João Paulo, pároco destas paróquias, do Eduardo, que nos acompanhou a maior parte do tempo, e de todos os leigos que nos acolheram de coração aberto.

Agradecemos também a generosidade das ofertas para a Missão.

Para nós são a confirmação de que a Missão de Deus continua a ser vivida em Igreja. Aliás, nem poderia ser de outra maneira!

 

 

Por Pedro Moreira, LMC

Fotografia do topo de José Branco - Olhares

Alarga o espaço da tua tenda

 
 
“Venha até Fátima... e aí… alargue o espaço da sua tenda”.
 

Fruto de uma parceria entre os Institutos Missionários ad gentes (IMAG) e o Santuário de Fátima, verá a luz do dia uma exposição missionária com o objectivo de renovar o entusiasmo da Igreja portuguesa pela Missão. O tema “Alarga o espaço da tua tenda”, tirado do livro de Isaías, pretende gerar a atitude de quem se encontra de coração aberto para acolher o outro e ir ao encontro dos irmãos.

A exposição missionária estará aberta ao público na sala Santo Agostinho, em Fátima, de 12 de Maio a 31 de Outubro de 2012. Trata-se de um projecto que durou anos a amadurecer e para o qual contribuiu também a Carta pastoral dos bispos portugueses, “Como Eu vos fiz, fazei vós também – Para um rosto missionário da Igreja em Portugal”. Passos de uma Igreja que tem a sua origem na Missão, vive da Missão e para a Missão.

 

Ao longo de quatro repartições, o visitante poderá sentir, gostar e deixar-se envolver pelo espaço que o acolhe e o acompanha como um hóspede que há muito era esperado. Ali se deparará com a História da Missão e com aqueles e aquelas, que a foram encarnando ao longo dos tempos. Uma obra para ver, deixar-se envolver e sentir-se como operário que vai colocando o seu tijolo nesse grandioso projecto.

 

Num momento em que o Santuário de Fátima se prepara para a celebração do Centenário das Aparições e num contexto em que a Igreja procura encontrar caminhos para a Nova Evangelização, a organização do evento faz o convite: “Venha até Fátima, percorra os caminhos que o lugar lhe sugere até chegar à cripta da igreja da Santíssima Trindade, onde encontrará a Exposição Missionária, e aí… procure alargar o espaço da sua tenda”.

 

Fonte: Site dos Missionari Comboniani

Missionários Combonianos no programa "Principes do nada"

 

 

No terceiro programa de «Príncipes do nada», foi apresentado o testemunho do Missionario Comboniano português, Ir. António Nunes, no Sudão do Sul.

Este irmão, que tambem é enfermeiro, conhece bem os desafios daquele que é considerado o pior sistema de saúde do mundo. 

Na segunda parte do programa, uma visita ao «Centro Português de Refugiados», na Bobadela, mostra como é acolhida no nosso país, esta população, obrigada por razões políticas ou religiosas a abandonar o seu território por correr perigo de vida.

Propomos a todos a reportagem.

 
 

 

 

LMC Congo - Salvam Africa com a Africa

 

Os Leigos Missionários Combonianos da Republica Democrática do Congo

enviaram em Missão a LMC Irène Mbanda.

Desejamos à Irene um periodo de Missão cheio de Cristo no coração para que possa servir e amar verdadeiramente os irmãos de Mungbere.

 

  

Envio de LMC da RD Congo.

A Missa de acção de graças foi presidida pelo P. Enrique Bayo Mata acompanhado pelo P. Michele Dinoia e  pelo P. Nazareno Contran, pelos delegados das comunidades combonianas de Kinshasa, pelas Irmãs Missionárias Combonianas e pelos Escolásticos. A homilia do P. Enrique foi seguida de vários conselhos e testemunhos depois dos quais houve a imposição das mãos e a oferta de um presente (A Biblia Sagrada).

 

 

"Esta missão, situada a mais de 2000 Kms de Kinshasa, è um testemunho da particularidade dos LMC da província do Congo."

 

 Depois de seis meses de formação especializada em citologia (estudo do cancro do colo do útero) na Itália, a Irene Mbanda deixou Kinshasa na quarta-feira 28 de Março, poucos dias depois de ter voltado da Europa. Ela partiu para Mungbere para trabalhar no Hospital Comboniano onde ficará responsavel pelos casos de cancro do útero junto dos povos mais carenciados (dentro dos quais os Pigmeus) onde as mulheres desprovidas de meios padecem em grande numero desta enfermidade.

 

A missão da Irene em Mungbere, situada a mais de dois mil quilometros de Kinshasa, è um testemunho da particularidade dos LMC da província do Congo.

É a concretização de que Missão “ad gentes” quer dizer “fora da própria cultura”. Estamos convencidos que na realidade do nosso continente, e mais particularmente no nosso país, o envio da nossa jovem irmã para o interior é uma partida “ad gentes” porque sai da sua realidade. Ela não deixa para trás apenas a sua familia biológica, os seus amigos e conhecidos, deixa para trás condições de vida sempre melhores da capital da RD Congo. Hoje podemos dizer que se trata de Missão “inter-gentes”.

 

Encontro Pascal.

Depois de 10 anos consecutivos, os LMC da RD Congo encontram-se anualmente para um retiro de preparação da Páscoa. No seguimento desta tradição, nos dois dias de retiro (de sexta feira à noite até ao Domingo de Ramos), a coordenadora organizou uma vigília de oração no Sabado 31 de Março.

 

A coordenadora aproveitou a ocasião para pedir aos membros das CPM, em processo de integração da estrutura LMC do Nordeste do Congo, para estarem unidas com ela pela oração até à festa da Pascoa.

Foi tambem elaborado o calendário de atividades LMC da RD Congo para os próximos dias.

 

Os momentos mais altos do encontro foram, entre outros, a intervenção do P. Nazareno Contran, com o tema “O lugar da reconcilaição na vida de um cristão”; do P. Enrique Bayo Mata que falou acerca do tema “Africae Munus”; a intervenção da Irmã Missionária Comboniana Dina com o tema “Comboni, a vida comunitária e o laicado”; e o testemunho de cada comunidade LMC do Congo.

 

Por: Dido Likambo, Coordenador LMC da RD Congo e Africa Francófona.

Ovos coloridos e chocolate???

“Porque procurais entre os mortos Aquele que vive? 
Ele não está aqui, ressuscitou”(Lc 24,5-6) 

As fortes correntes da nossa sociedade insistem em fazer-nos acreditar que a Páscoa é um tempo de ovos coloridos ou de chocolate, um tempo para sentar a família à mesa e de aproveitar um ou dois dias sem trabalho.
No entanto, hoje queremos propôr a todos a vivência de um forte e sentido Tríduo Pascal, na certeza de que é um caminho para viver na alegria de Cristo Vivo no meio de nós.
Que ELE seja sempre companheiro no caminho e força para ousarmos, com fé, esperança e caridade, trilhar os caminhos de felicidade que ELE nos propõe.
Um Santo Tríduo Pascal a todos!