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Leigos Missionários Combonianos

Servindo a Missão ao estilo de S. Daniel Comboni

Leigos Missionários Combonianos

Servindo a Missão ao estilo de S. Daniel Comboni

Peregrinação da Família Comboniana

 

 

"Oração: Coração da Missão"

 

"Um só Corpo, um só Espírito, uma só Esperança", uma só Família que, com Comboni, vive e percorre os caminhos da Missão, sempre "com os olhos fixos em Jesus".

Foram mais de 4.000 as pessoas que, em Fátima, quiseram partilhar a alegria de fazer parte da Família Comboniana, neste ano em que a Peregrinação se fez sob o tema: "Oração: Coração da Missão".

 

Este ano, organizada de uma forma diferente, a Peregrinação começou com um tema apresentado pelo P. Claudino Gomes. Neste tema, o fundador dos Cenáculos de Oração Missionária, relembrou o caminho percorrido por estes grupos durante os seus 25 anos de existência, relembrando as razões e motivações da criação e continuidade dos mesmos.

 

De seguida, as Seculares Combonianas apresentaram um projeto que os participantes da Peregrinação quiseram generosamente apadrinhar. As ofertas irão, deste modo, até aos Camarões onde a Aurora, Missionária Secular Comboniana, trabalha desde Setembro de 2009. Este projeto destina-se a ajudar crianças cegas. Esta cegueira deve-se à picada de um mosquito que, sendo pouco conhecido no mundo da Ciência, existe em grande número na região em que a Aurora se encontra e vai roubando a visão a centenas de crianças que aí vivem.

 

Depois da exposição do projeto e peditório mais de 100 jovens, que participaram na Caminhada a Fátima – na atividade Semp’abrir – organizada pela Equipa da Pastoral Vocacional Juvenil dos Missionários Combonianos, invadiram o palco do Centro Paulo VI animando a Assembleia com as canções que deram côr a esta caminhada de mais de 90km.

 

A manhã terminou com encenações dos Cenáculos de Oração Missionária (C.O.M.) dos núcleos da Maia/Famalicão (representação do 1º cenáculo de apóstolos) e Viseu (apresentação das velas da fé, do, amor e da esperança).

 

Da parte da tarde, já na Capelinha das Aparições, rezamos o terço missionário e seguiu-se, em procissão, para a Igreja da Santíssima Trindade onde se celebrou a Eucaristia e o envio dos Missionários que partem, este ano, para a Missão. Estavam presentes, neste envio missionário, o P. Luís Filipe Dias, de partida para o Brasil, o Ir. Humberto Ruas destinado à Delegação da América Central e o Ir. Francisco Amarante de partida para o Malawi.

 

Esta Eucaristia, presidida pelo P. Alberto Vieira e animada pelos grupos JIM de Lemenhe e Mouquim, terminou com os agradecimentos e palavras amigas do P. Alberto Silva, superior provincial dos Missionários Combonianos.

 

 
 
 
 

 

  

  

 

 

Por: Susana Vilas Boas, LMC

 

 

 

 

 

Partida da LMC Maria Wolf para o Uganda

Noticiamos mais uma partida de uma LMC para o Uganda. Desta feita trata-se da LMC alemã, Maria Wolf, a quem desejamos as maiores felicidades nesta etapa da sua vida missionária. Que o Senhor ilumine todos os seus passos para que o seu Reino se torne presente em todos os corações que a Maria encontrar.

 

 

 

"Estes símbolos devem servir para recordá-la de que vai como cristã e missionária..."

 

Maria Wolf, Leiga Missionária Comboniana (LMC) da paróquia de Liebenwerda, da diocese de Magdeburg/Alemanha, partiu no dia 20 de Agosto para Matany, missão do norte do Uganda, onde irá trabalhar por um ano no Hospital de S. Kizito.

 

No dia 8 de Julho e depois de ter recebido uma preparação adequada, a jovem Maria Wolf despediu-se da sua comunidade cristã, numa celebração solene, preparada para formalizar a partida da jovem LMC para a África. Maria irá para Matany. Aqui irá viver, rezar e trabalhar com os missionários combonianos presentes nesta missão do norte do Uganda, seguindo as normas dos LMC.

 

Está acordado que a Maria Wolf irá trabalhar no Hospital de S. Kizito, dirigido pelos Missionários Combonianos, colaborando e acompanhando em particular os jovens estudantes de Enfermagem.

 

O Padre Günther Hofmann, responsável pela formação dos LMC da Alemanha (DSP), estava presente na cerimónia de despedida da Maria Wolf. Sendo um comboniano que trabalhou como missionário na África do Sul, um país multicultural, aproveitou da ocasião para falar sobre as diversas culturas africanas e da necessidade do diálogo intercultural.

 

Durante a celebração de despedida da sua comunidade cristã, Maria Wolf recebeu um crucifixo e uma Bíblia. Estes símbolos devem servir para recordá-la de que vai como cristã e missionária e servir de encorajamento nos momentos mais difíceis da missão.

 

 

Fonte: Comboni.org

 

Ecos do encontro de Julho dos LMC

 

 

No fim-de-semana de 14 e 15 de Julho, a casa dos Missionários Combonianos de Coimbra acolheu o seu último encontro dos LMC e formandos. Foi nesta casa que, ao longo de alguns anos, muitos puderam aprofundar a sua fé e alguns prepararam mesmo a sua partida em Missão. Dado que os Missionários Combonianos deixam de ter comunidade naquela cidade, os nossos encontros tambem passarão a ser noutro local a designar.

 

O Sábado de manhã foi dedicado à reflexão. Por um lado, os LMC’s discutiram e refletiram sobre aspetos da sua Identidade, por outro, sendo o ultimo encontro formativo do ano, depois de um período de reflexão individual, os formandos puderam avaliar com a Equipa Coordenadora o percurso feito e tomar decisões quanto ao caminho a seguir.

 

Durante a tarde e noite desse dia pudemos ouvir falar de São Daniel Comboni e dos vários lugares marcantes da sua vida, com vista à preparação do próximo encontro europeu em Verona – Itália, que onze de nós terão a sorte de poder visitar juntamente com outros leigos da Europa.

 

No Domingo, como tem vindo a acontecer há vários anos, recebemos os familiares e amigos dos LMC’s. Este ano pudemos contar com um testemunho bem fresco da Márcia, que acaba de regressar da República Centro Africana, e a quem desejamos uma boa readaptação a Portugal.

 

Depois da Eucaristia, em que pudemos agradecer a Deus o encontro e todo o ano pastoral, seguiu-se o almoço convívio em que pudemos desfrutar da amizade que nos une. 

 

   
 
 

 

 

 

Por: Pedro Moreira, LMC

 
 
 

LMC da Polónia enviada para o Uganda

 
É com alegria que damos notícia do envio da LMC da Polónia, Danuta Król,  para a missão de Matany no Uganda, onde viverá nos próximos dois anos.
Desejamos as maiores felicidades para a Danuta e pedimos ao Senhor que a ajude sempre a ser Sua ferramenta junto do povo que ela vai agora encontrar. Segue-se a notícia do seu envio com o seu testemunho apaixonado a um projeto de entrega aos outros.
 
"Quero ser testemunha do amor de Deus"

 

No dia 15 de Junho passado, Danuta declarou, na comunidade comboniana de Cracóvia, a sua decisão de aderir ao movimento dos Leigos Missionários Combonianos (LMC) e a sua disponibilidade de partir para a missão além-fronteiras. Fê-lo durante uma celebração eucarística presidida pelo superior dos Missionários Combonianos da Polónia, P. Gianni Gaiga. A participar na celebração, estavam os familiares e amigos de Danuta e alguns confrades combonianos. Danuta irá trabalhar durante dois anos no hospital diocesano de Matany, no Uganda, para “ser – disse – testemunha do amor de Deus”.

 

"Eu abandono-me completamente a Ti, com todas as minhas capacidades e habilidades, com tudo o que de meu poderá vir a ser útil a aqueles aos quais me estás agora a enviar."

 

Danuta entregou-se à vontade Deus como se pode ver através das palavras sentidas da sua declaração pública: “Oh meu Deus, Tu és quem dá a vida e a vocação! Obrigado por tudo o que me deste de belo, desde a minha família maravilhosa e os meus amigos insubstituíveis, aos Missionários Combonianos e a São Daniel Comboni, cujo exemplo devemos seguir. Estou-Te imensamente grata por me teres dado diversos sinais e indicações, pela possibilidade de participar em vários retiros, e ainda pela Tua Palavra e o Evangelho, por meio dos quais tive a magnífica oportunidade de conhecer a beleza da vocação missionária. Deixa que exprima hoje diante de Ti e a tua comunidade comboniana a minha vontade firme de Te servir como leiga missionária comboniana. Eu abandono-me completamente a Ti, com todas as minhas capacidades e habilidades, com tudo o que de meu poderá vir a ser útil a aqueles aos quais me estás agora a enviar. Que a Tua força possa vir ao meu encontro nas minhas fraquezas, a Tua sabedoria na minha falta de conhecimento, a Tua bondade e o Teu amor em todas as minhas decisões e acções! Sê generoso comigo com os dons do Espírito Santo! Que a minha vida possa contribuir para a realização do Teu sonho de que ‘possamos ter vida e tê-la em abundância’. Amém.”

Como leiga missionária comboniana, Danuta irá trabalhar durante dois anos no hospital diocesano de Matany, no Uganda, para “ser – disse – testemunha do amor de Deus”.

 

“Este é um passo decisivo – disse P. Gaiga – para expandir a nossa Família Comboniana também através dos cidadãos deste país, para além da divulgação do carisma de São Daniel Comboni aqui entre nós. Estamos todos muito orgulhosos de Danuta e espero que surjam outros missionários leigos que sigam as suas pegadas.”

 

 
 
  

Fonte: Comboni.org

 

Bem-vinda Márcia!

 

A Márcia Costa, LMC natural de Valongo do Vouga, regressou ontem da Républica Centro Africana depois de ter estado 2 anos na Missão de Mongoumba.

Após uns meses em Paris, para melhorar o seu francês, a Márcia partiu em Abril de 2010 para a missão onde trabalhou, com outras LMC, junto dos povos Pigmeu e Bantu, nas várias áreas que desenvolvemos ali, especialmente na educação.

 

Para se ter uma melhor ideia da sua presença em Missão pode vizualizar-se, entre outros, o post de 26 de Março de 2012 em que é apresentada a Reportagem TVE  acerca da presença Comboniana naquela missão.

  

Em Mongoumba ficou a LMC portuguesa Élia Gomes, a quem se juntará em Setembro a LMC espanhola, Tere Monzón. Que bom seria que mais alguem reforçasse esta e outras comunidades missionárias! Precisamos de verdadeiros missionários e missionárias desejosos de anunciar Jesus aos povos de Além-Mar!

 

A Márcia já se encontra em Valongo do Vouga e foi recebida com muita emoção por familiares e amigos.

 

Expessamos à Márcia as nossas Boas-Vindas, agradecendo-lhe a sua disponibilidade para estar estes 2 anos com o povo africano, desejando-lhe uma rápida readaptação ao nosso Portugal junto dos seus familiares e amigos, no trabalho, paróquia e, com certeza, no nosso Movimento.

 

A Missão continua! 

 

 

 
 
  
  
 

Comboniana premiada pela denùncia do trafico de Seres Humanos no Egito

 
 
«A sua perseverança, o coração bondoso e a vontade de ouvir inúmeras horas de entrevistas permitiram que muitas vítimas revelassem suas experiências de sofrimento».

 

Azezet Habtezghi Kidane foi condecorada como «heroína» pelo «Departamento de Tráfico de Pessoas» dos Estados Unidos. Esta freira, das Irmãs Missionárias Combonianas da Eritreia, trabalha como enfermeira voluntária na «Clínica dos Direitos Humanos-Israel» (PHR-I, na sigla original) e está a denunciar uma rede de tráfico de seres humanos na região de Sinai, no Egito.


Com os esforços realizados nos últimos dois anos, a Irmã Aziza, como é conhecida, levou a cabo uma investigação onde entrevistou 1.300 vítimas. Um trabalho minucioso que ajudou a identificar homens, mulheres e crianças que sofreram diversos tipos de abusos, incluindo tortura, escravidão sexual e trabalhos forçados.


«Sua perseverança, o coração bondoso e a vontade de ouvir inúmeras horas de entrevistas permitiram que muitas vítimas revelassem suas experiências de sofrimento».


Anteriormente, pouco se sabia sobre essas atrocidades no Egito. As situações documentadas em primeira-mão pela Irmã Aziza estão agora a ser amplamente divulgadas pela média internacional, que chama a atenção para o tráfico de seres humanos na região.


O Departamento de Estado tem contado com o trabalho da irmã Aziza e do PHR-I para promover a conscientização desta questão importante.

 

Fonte: Missionários Combonianos

Voluntariado Internacional de inspiração cristã regista aumento de 40%.

 
 

“Participar num projeto de voluntariado missionário torna os voluntários cidadãos ativos, atuantes e comprometidos com a transformação da realidade social.”

 

 

Em Portugal, o Voluntariado Internacional de inspiração cristã regista um aumento de 40%.

Este ano partiram (ou vão partir) 140 voluntários para Moçambique, 64 para Angola e 56 para São Tomé e Príncipe. Cabo Verde acolhe 52 voluntários, a Guiné-Bissau 51, o Brasil 25 e Timor-Leste 10. Dois voluntários marcam ainda presença na Colômbia e outros dois na Zâmbia.
 
Este é o resultado de um inquérito feito às 61 Entidades que integram a Rede de Voluntariado Missionário coordenada pela FEC.

 

Para além dos vários números e factos que nos elucidam para uma realidade que veio para ficar, destacamos deste estudo as conclusões que dão conta da valorização da vida em comunidade e aprendizagem de novas formas de estar/ser como sendo as principais transformações sentidas pelos voluntários.

Deixamos aqui um pequeno trecho do inquérito (que não substitue a sua leitura integral).

 

 

 

 

“Ao regressar a Portugal, os voluntários comprometem-se a continuar a apoiar os projetos locais a partir do seu país.”


 
Participar num projeto de voluntariado missionário dá aos voluntários a oportunidade de se envolverem num processo de educação não-formal, que os torna cidadãos ativos, atuantes e comprometidos com a transformação da realidade social, em benefício do bem comum.

 

De acordo com as entidades inquiridas, no regresso de missão, os voluntários dão maior importância à vida em comunidade, sendo que o trabalho junto de pessoas de outras culturas, com hábitos e costumes distintos, permite-lhes contactar com diferentes formas de ser pessoa, respeitando cada uma na sua dignidade, contribuindo para uma aprendizagem de novas formas de ser e estar.

 

“Viver junto de populações carenciadas e com poucos recursos, desperta nos voluntários a valorização dos recursos naturais, como a água.”

 
As necessidades de desenvolvimento social e económico são muitas, por isso, ao regressar a Portugal, os voluntários comprometem-se a continuar a apoiar os projetos locais a partir do seu país.

A vivência prolongada numa cultura distinta sensibiliza os voluntários para as questões relacionadas com a interculturalidade. Por outro lado, viver junto de populações carenciadas e com poucos recursos, desperta nos voluntários a valorização dos recursos naturais, como a água. E, muitos, desejam voltar para o país de missão para aí trabalharem numa empresa, ONGD ou Associação.

 

 
 
Fonte: FEC