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Leigos Missionários Combonianos

Servindo a Missão ao estilo de S. Daniel Comboni

Leigos Missionários Combonianos

Servindo a Missão ao estilo de S. Daniel Comboni

5ª Assembleia Internacional dos LMC

 

 Participantes da 4ª Assembleia Internacional LMC de 2006 em Ellwangen - Alemanha

 

“Com esta Assembleia esperamos escutar o Espírito

 para melhor servirmos a Missão do Senhor.”

 

Nos próximos dias 3 a 8 de Dezembro decorrerá na casa dos Missionários Combonianos da Maia, a 5ª Assembleia Internacional dos Leigos Missionários Combonianos (LMC).

 

Este encontro contará com a presença de LMC’s da Europa, Africa e América e várias Missionárias e Missionários Combonianos Tem como principal objetivo a partilha de caminhos trilhados, o fortalecimento do sentido de comunhão e a escuta do Espírito com vista a melhor servirmos a Missão do Senhor. Este ano os temas centrais da Assembleia serão "desafios na vocação LMC" e "Formação".

 

Numa altura em que os projetos de missão dos LMC assentam cada vez mais em comunidades de leigos provenientes de diferentes países, importa aprofundarmos a identidade e vocação que nos unem para que a nossa presença missionária seja efetivamente sinal do Reino que queremos anunciar.

 

A 4ª Assembleia Internacional dos LMC aconteceu em 2006 na Alemanha e na altura contou com 38 participantes de várias partes do mundo.

 

 

Por: Pedro Moreira, LMC

 

Ecos do Encontro de Novembro

 

“Ser missionário é confiar n'Aquele que envia.”

 

No fim de semana de 16 e 17 de Novembro, formandos dos LMC e formadores, reunimo-nos mais uma vez na casa das Irmãs Teresianas em Fátima.

 

Nesses dias, a reflexão assentou nas vocações bíblicas missionárias focando-nos nos exemplos de Abraão, Moisés e Jeremias. Os três de modo diferente foram chamados a responder ao chamamento de Deus e neles podemos rever a nossa vocação, encontrando neles um caminho para vivermos a nossa vocação cristã.

 

Abraão Foi chamado pelo Senhor que lhe disse: «Sai da tua Terra, do meio dos teus parentes e da casa de teu pai, e vai para a terra que Eu te mostrar». Foi assim chamado do íntimo de todo o seu ser, para sair de si mesmo e ir, sendo chamado apenas a confiar e a ter esperança.

 

Já Moisés, chamado também por Deus, tinha uma missão definida a cumprir: libertar o povo de Deus da escravidão do Egipto. Apesar disso, Moisés conclui que apesar de toda sua sabedoria foi Deus Quem viu o sofrimento do seu Povo e Quem o salvou. No entanto, Moisés soube perseverar na oração, mesmo nos momentos difíceis.

 

Jeremias é chamado a proclamar a Israel que só o amor a Deus pode salvar. Sendo profeta das nações, sente no seu íntimo que não pode calar, preocupando-se com a salvação de todo o povo (salvação comunitária).

 

 

 

Também cada um de nós é chamado a partir do seu íntimo e de tudo o que nos envolve, a sermos verdadeiros filhos de Deus em santidade e, assim, sermos instrumentos de Deus na sua messe.

 

Como respondo eu ao meu chamamento? O que me impede de todos os dias ser esse instrumento? É um desafio contínuo, um caminho que nos é apresentado a seguir. Sendo Cristo caminho, verdade e vida, como é que tantas vezes, perante as dificuldades, deixamos de O sentir como tal?

 

Em todos os exemplos referidos vemos que ser missionário é confiar n'Aquele que envia, sabendo que a missão não é nossa mas do Senhor. Sendo livres, somos chamados a dizer “sim”. Não um “sim” que nos livre do sofrimento e dificuldades, mas um “sim” que nos impele para a vida em Cristo, que mesmo nas dificuldades e na dor nos convida a viver a Páscoa.

 

Peço a Maria, também Ela missionária, que nos ajude a aceitar seu Filho, em Quem desde o princípio ela confiou e seguiu, perseverando e alegrando-se no Senhor pelas maravilhas que Ele nos dá.

 

“Sem Cristo toda a missão é vazia.”

 

Alegremente terminamos o nosso encontro com a Eucaristia de onde jorra todo amor salvífico de Cristo, onde mais uma vez Ele se entregou para o recebermos, pois sem Ele toda a missão é vazia. De seguida partilhamos o almoço com um convívio fraterno, partindo depois cada um com a consciência de que Ele é Caminho Verdade e Vida.

 

Peçamos ao Espirito Santo o dom da fortaleza para conseguirmos deixar o que nos impede de amar e caminharmos com Cristo e para Cristo como irmãos.

 

Por: Catarina Cardoso

 
 
 

O Átrio dos Gentios em busca do valor e do sentido da Vida

 

 

“... apesar das diferenças, todos estabeleceram

como base e fundamento do sentido da vida

o Amor e a relação com os outros”

 

Dois dias intensos fizeram agitar as capitais europeias da Cultura (Guimarães) e da Juventude (Braga) nos passados dias 16 e 17 de novembro. Todos os caminhos foram dar ao Átrio dos Gentios onde os quase dois mil participantes refletiam e debatiam sobre o valor da vida. Muitos eram os convidados mais, mais ainda, eram os que, em busca do sentido da vida quiseram dar voz e ser voz neste evento internacional.

 

Em Braga, eram três os centros onde as atividades se realizaram. Contar-vos-ei, portanto, aquilo que me foi dado presenciar, além da união, alegria e camaradagem dos elementos da equipa da organização que, com o seu testemunho de entrega e dedicação ao trabalho que lhes foi confiado, com o seu sorriso, faziam a primeira abordagem aos “gentios do átrio” sobre o real valor e sentido da vida.

 

 

A manhã de dia 17 começou, no Auditório Vita, com o teatro “Job ou a tortura pelos amigos”, de Fabrice Hadjadj e encenação de Helena Carneiro. Uma peça de teatro que nos leva ao coração do livro de Job na sua própria descoberta de sentido da vida quando todos, direta ou indiretamente, o abandonam e o responsabilizam pela sua sorte.

 

Como que a coroar esta apresentação teatral, o Cardeal Ravasi apresentou e fez o lançamento do livro Mostrar Cristo ao Mundo – cinco anos de pontificado de Bento XVI. Todos se sentiram tocados pelas palavras amigas e simplicidade do cardeal. De facto, também ele, com o seu sorriso e proximidade aos participantes, conseguiu dar testemunho do rosto de Cristo e da alegria e fé da Igreja – Povo de Deus.

 

"O ser humano não consegue realizar-se

e dar sentido à sua vida isoladamente."

 

À tarde, após um almoço onde reinava a boa disposição e onde as conversas não eram mais que ressonâncias do que estava a ser vivido por todos, com Fernando Nobre, Isabel Jonet, Paulo Moura e Isabel Galriça Neto, sob a moderação de Paulo Rocha, deu-se início ao workshop “Sentido da Vida e o sofrimento humano – religião e humanismos”. Aqui, estes convidados expuseram, segundo a experiência de vida de cada um, as suas reflexões sobre o sentido da vida. E apesar das diferenças entre eles, todos estabeleceram como base e fundamento do sentido da vida o Amor e a relação com os outros. Todos deram tónica ao facto do ser humano não conseguir realizar-se e dar sentido à sua vida isoladamente, sem ser em relação com o outro. Além disso, Paulo Moura – jornalista em situações de guerra – afirmou ainda que “em qualquer circunstância o sentido da vida é sempre maior que o sentido de sobrevivência”, já que, pela sua experiência, viu homens e mulheres, sem olharem ao risco de sobrevivência, lutavam e alegravam-se porque o seu sofrimento “tinha sentido”. Por sua vez, Isabel Galriça Neto – diretora dos cuidados paliativos – coloca a pessoa acima do seu sofrimento. A pessoa não é a sua doença, afirmando por isso que “o ser humano não deve ver-se como vítima passiva das situações adversas da vida, ao contrário, é ele quem tem a decisão e o poder de fazer com que essas situações se tornem oportunidades no sentido da vida” e que “ajudar o outro é ajudar o outro a ajudar-se, isto é, a nossa ajuda não passa por “controlar” ou dar soluções ao outro, mas ajudar a pessoa a transformar um drama ou sofrimento pessoal numa nova oportunidade para a vida, num triunfo pessoal”. 

 

 

No fim deste workshop seguiu-se, com Elena Postigo Solana e Maria de Sousa sob a moderação de Leonor Beleza, o workshop “Genética e bioética – ciência e política”.

 

Ao fim da tarde, a Orquestra Geração de Lisboa e os Jovens Cantores de Guimarães presentearam todos os presentes com uma apresentação única de qualidade musical, espírito jovem e, por si mesma, uma apresentação que foi hino de esperança no centro deste Átrio dos Gentios. À noite, “Missa Brevis” de João Gil pelos Cantete, uniu os “Gentios do Átrio” na Sé Catedral.

 

 

No fim destes dias, ressoavam no coração dos presentes as palavras de S. Paulo: “Já não há judeu nem grego, nem escravo nem homem livre. Já não és escravo, mas filho. E, se és filho, então também és herdeiro por Deus.” (Gl 3, 28a. 4, 7)

 

Por: Susana Vilas Boas, LMC

Regresso dos nossos LMC's de Moçambique

Comunidade LMC em Carapira
Da esquerda para a direita: Carlos, Liliana (LMC's Portugal) e Flávio (LMC Brasil)
  

No passado dia 16 de Novembro chegaram da missão de Carapira – Moçambique os LMC, Liliana Ferreira e Carlos Barros.

 

O Carlos, depois de dois períodos de dois anos de serviço, regressa a Grijó – Vila Nova de Gaia. Desejamos-lhe uma boa reintegração junto de familiares, amigos e colegas de trabalho. Esperamos também que continue a participar ativamente na missão, agora em Portugal.

 

A Liliana esteve em Moçambique dois anos e voltará por mais um ano em meados de Janeiro. Desejamos-lhe portanto um bom período de férias junto da sua família e amigos em Lamas – Miranda do Corvo.

 

Expressamos assim as Boas-Vindas aos nossos dois missionários. Agradecemos a generosidade com que se dedicaram à missão, dando corpo ao empenho que por cá muitos oferecem (de forma mais discreta) para que o Reino de Deus chegue também ao povo de Moçambique.

 

Bem hajam!

 

 

 
 
 

Festa missionária de Calvão

 

No passado dia 28 de Outubro decorreu mais uma festa na casa do Calvão com a presença dos nossos generosos colaboradores.

 

A festa iniciou-se logo pela manhã com o testemunho missionário da nossa simpática Márcia Costa que esteve 2 anos e meio na República Centro África e que regressou no passado mês de Julho. De seguida, celebrou-se a Eucaristia presidida pelo Padre António Aparício e concelebraram os Padres Manuel Lopes e Joaquim Jorge Ribeiro.

 

 
 

Com o coração alegre, fomos todos alegrar as barriguinhas num animado almoço ao ar livre.

 

A festa prosseguiu com a tarde recreativa, apresentada pela colaboradora Verónica Guarda e animada pelos colaboradores que se voluntariaram a contar as suas divertidas histórias, canções e anedotas, e pelo Padre Manuel Lopes que nos animou com a sua guitarra. De sorriso nos lábios, sorriram os corações alimentados com o terço missionário orientado pela nossa colaboradora Lurdes. 

 

 

 

Terminada a festa, chegou a hora de regressar a casa aguardando com alegria pela próxima festa dos colaboradores que generosamente contribuem para os Missionários Combonianos.

 

Verónica Guarda

 

Hi-God: Fé & Jovens? Humm… duvido!

 
 

"a Fé é o ADN de cada Cristão na Igreja e no mundo"

 

Foram quase quatro centenas de jovens que, vindos de todo o país, quiseram passar “um dia com Deus”, em Braga, à descoberta dos caminhos da Fé e da Nova Evangelização.

 

O dia começou chuvoso mas não impediu que as atividades propostas decorressem segundo o previsto. Assim, depois da abertura e acolhimento feito pelo Arcebispo Primaz desta Arquidiocese, foi apresentado, por meio de encenações e vídeos, as razões da nossa fé. Aí, os participantes puderam, de forma divertida mas séria, perceber o sentido da fé que professamos cada vez que rezamos o Credo.

 

Imbuídos pelo espírito eclesial que trouxe até aos presentes o Ano da Fé, celebrou-se a Eucaristia fazendo eco das palavras de S. Tiago: “a Fé sem obras é morta” (Cf. Tg 2,17). 

 

 

Seguiu-se uma série de workshops com um vastíssimo leque de convidados que, segundo a especificidade de cada um, apresentaram a Fé como realidade concreta na vida de cada Cristão. Estes workshops trouxeram alegria e entusiasmo redobrados para as atividades após o almoço partilhado.

 

Assim, após uma nova série de workshops, os participantes saíram à rua e, pela cidade, foram descobrindo as caraterísticas de cada um dos 20 séculos da História da Igreja.

 

De volta à Faculdade de Teologia – local onde se realizaram todas as outras atividades do dia – os participantes, além de restabelecerem as forças com um lanche revigorante, fortaleceram o espírito com o concerto/oração animado pela Banda Missio.

 

 

Caía a noite e voltava a chuva, quando todos regressaram a casa. Nos seus corações levavam a certeza de que a Fé não é algo externo ou pertença de uma “elite eclesial”, ela é o ADN de cada Cristão na Igreja e no mundo.

 

Por: Susana Vilas Boas, LMC