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Leigos Missionários Combonianos

Servindo a Missão ao estilo de S. Daniel Comboni

Leigos Missionários Combonianos

Servindo a Missão ao estilo de S. Daniel Comboni

Casal vai em voluntariado missionário para o Peru

 

 

 

 

Porque toda a Missão é preciosa quando o "âmbito" é Jesus, e porque nos sentimos família de toda a Familia Comboniana, apresentamos o testemunho missionário do Fernando Félix e da Maria José, casal que, não podendo para já disponibilizar mais tempo, oferece a Deus e ao povo do Peru um mês muito especial das suas vidas. 

 

Fernando Félix Ferreira e Maria José B. Mendonça são um casal cuja paixão é o voluntariado missionário.

 

Fernando é jornalista e trabalha na redação das revistas Audácia e Além-Mar e do jornal Família Comboniana, dos Missionários Combonianos. Maria José é criadora de conteúdos nas áreas do Marketing e de tratamento de dependências.

 

Eles vão em voluntariado missionário ao Peru e apresentam o projeto.

 

Agradecemos-lhe o testemunho e partilha aproveitando para desejar-lhes muitas felicidades para o seu Matrimónio.

Que o Senhor os acompanhe sempre e permita que as suas vidas sejam sempre fecundas de amor em todas as situações que encontrarem... a começar desde já pelo Perú!

 

 "Pela fé, professamos que cremos em Deus,

não só um Deus Amor, mas um Deus que ama continuamente

e que nos faz amar como Ele ama."

  

«Pela fé, professamos que cremos em Deus, não só um Deus Amor, mas um Deus que ama continuamente e que nos faz amar como Ele ama. Por isso, quando casámos pelo civil, decidimos que a lua-de-mel seria uma ação missionária em África. E foi, na Zâmbia, em missões dos Missionários Combonianos. Em maio de 2012, quando celebrámos o matrimónio religioso, todo ele teve mensagem missionária: os nossos trajes eram da Guiné-Bissau, o bolo eram palhotas; ao adquirir as lembranças que demos aos convidados, financiámos três projetos humanitários em Moçambique. E decidimos que nesta nova a lua-de-mel iríamos em voluntariado missionário ao Peru, e igualmente em missões dos Combonianos. Desde então, empenhámos na preparação e contagiámos outros com o entusiasmo missionário.

 

 

Este projeto missionário prevê três campos de ação, em conjunto com os Leigos Missionários Combonianos (LMC) no Peru, dois em contexto de periferia e outro entre populações índias: 

a) Ação de evangelização e promoção humana (catequese, pastoral familiar, apoio escolar, apoio na criação de emprego) na periferia da capital peruana, Lima.

b) Ação de evangelização e promoção humana (catequese, pastoral familiar, apoio escolar, apoio na criação de emprego) na periferia da cidade de Arequipa, a Sul.

c) Ação de evangelização e de divulgação cultural entre os índios ashaningas, anueshas, píros e cunibos, na paróquia de San Martin de Porres de Pangoa, na Amazónia.

"E por isso não quisemos ir sozinhos,
nem – muito menos – em nome próprio."
 

Sabemos que a fé cresce quando é partilhada. Orgulhamo-nos de ser membros de Cristo na Igreja. E por isso não quisemos ir sozinhos, nem – muito menos – em nome próprio. Fizemos, então, uma espécie de tournée missionária por várias paróquias onde estão padres amigos, que estiveram no nosso casamento. Com um propósito muito prático – que é o de criar laços de fraternidade universal e, neste caso concreto, com os Peruanos – falámos com um triplo objetivo:

 

a) Pedir orações por nós e pelos evangelizadores espalhados pelo mundo; e todos se propuseram rezar e oferecer sacrifícios, dores e alegrias.

b) Desafiar os cristãos para que também se abram ao voluntariado e à consagração da vida à missão; e houve corações generosos que vieram ter connosco para saber o que fazer.

c) Recolher ajuda monetária; que chegou antes de nós ao Peru. 

 

 

Como ícone deste projeto, temos um porta-chaves com a palavra Audácia inscrita, porque ela é o nosso lema, é o que nos faz vencer medos e ter ousadia de partir. 

No dia 7 de julho, estaremos a ser abençoados com a oração de envio na paróquia humilde e necessitada que adotámos e nos adotou.»

 

 

Por: Fernando Félix e Maria José 

Encontro dos LMC da Europa - Cracóvia 2013

 

 

Ao longo dos próximos anos,

os temas considerados prioritários para aprofundar

a nível dos LMC da Europa foram:

a economia, a identidade e a formação.

 

O encontro europeu dos responsáveis dos LMC, que se realizou no fim-de-semana de 22 e 23 de Junho em Cracóvia, contou com a presença de 10 leigos e 8 combonianos. Estiveram também presentes no encontro: o P. Gianni Gaiga, delegado dos combonianos da Polónia; o P. Arlindo Pinto, coordenador dos LMC a nível do Instituto comboniano; e a Irmã, Carmo Ribeiro, representante das Missionárias Combonianas da Europa.

 

A manhã do primeiro dia foi dedicada à apresentação dos relatórios das províncias representadas. Além do relato das actividades de cada país, fez-se também a avaliação das últimas duas reuniões, a saber: a convivência de Verona (Itália) e a assembleia intercontinental dos  LMC na Maia (Portugal), ambas realizadas no segundo semestre de 2012.  Nesta primeira sessão do encontro, participaram também cerca de 20 jovens do grupo dos LMC da Polónia. Desta maneira, os jovens polacos puderam fazer uma ideia do que são os LMC e do que estão a realizar na Europa e além fronteiras. 


Os LMC da Europa são cerca de 170, dos quais17 atrabalhar nas missões de Moçambique, República Centro-Africana, Malawi, Peru, Brasil e Uganda. Outros nove leigos estão a concluir o período de formação para, de seguida, partiremem missão. Os LMCestão empenhados em consolidarem quatro comunidades internacionais, nomeadamente três na África (Moçambique, República Centro-Africana, e Uganda) e uma na América Latina (Peru).

 

No final da tarde, fez-se uma breve peregrinação ao Santuário da Divina Misericórdia, localizado no convento da Congregação das Irmãs de Nossa Senhora da Misericórdia em Łagiewniki, nas imediações de Cracóvia. O santuário foi fundado pelo príncipe Aleksander Lubomirski, em 1891, e destinava-se a raparigas e mulheres em necessidade de profunda renovação moral. Neste convento, viveu e morreu a beata irmã M. Faustina Kowalska (1905-1938), pela qual Cristo entregou à Igreja e ao mundo a mensagem da Misericórdia Divina.

 

 

No segundo dia do encontro, falou-se sobre a hipótese de se criarem comunidades internacionais dos LMC na Europa, para proporcionar eventuais períodos de formação em comum, sobretudo na fase que antecede a partida para a missão. Considerou-se também a importância de consolidar a comunidade do Peru, e decidiu-se estudar a possibilidade de criar uma quarta comunidade internacional de língua inglesa, quanto possível no Uganda. Espera-se que as comunidades internacionais de Moçambique (Carapira) e da República Centro-Africana (Mongoumba) continuem a receber, regularmente, novos LMC das diversas províncias combonianas.


A última parte dos trabalhos foi essencialmente dedicada à programação das actividades e dos próximos encontros. Neste sentido, os leigos acharam por bem reduzir o número das reuniões. Assim, até à próxima assembleia geral de 2018, far-se-ão dois encontros: um encontro-convivência de21 a27 de Agosto de 2016, em Portugal, e o outro dois dias antes da assembleia intercontinental de 2018, em local ainda a determinar. Ao longo dos próximos anos, os temas considerados prioritários para aprofundar a nível dos LMC da Europa foram: os desafios da assembleia de 2012, na Maia, e as respectivas propostas enviadas pela Comissão Central, de modo particular o que se refere à economia; a identidade; a autonomia e a sustentabilidade; e a formação. Para tal, os coordenadores propuseram uma maior comunicação e partilha entre as províncias europeias, sobretudo do material que diz respeito à formação.

 

O coordenador geral dos LMC, Alberto de la Portilla, apresentou, em nome da Comissão Central, o novo Blog e o novo Site dos LMC (www.lmcomboni.org) que estarão acessíveis a partir de 10 de Outubro de 2013.

 

 

Seguiu-se a votação para a nova Comissão Europeia, tendo sido eleitos o Isidro Jiménez, da Espanha, e o Federico Veronesi, da Itália (na foto acima). Da mesma Comissão, faz parte o superior provincial da Espanha, P. Ramón Eguíluz Eguíluz, escolhido pelos superiores províncias da Europa.

 

O encontro concluiu-se, na igreja paroquial de Santa Ana, com uma Eucaristia presidida pelo bispo franciscano auxiliar da arquidiocese de Cracóvia, D. Damian Andrzej Muskus. Depois da homilia, realizou-se a cerimónia de envio de nove LMC polacos que irão trabalhar numa missão do norte do Uganda, durante as férias de Verão. Outros cinco jovens foram enviados para a Índia. Depois da Missa, houve um convívio fraterno na casa dos Missionários Combonianos.

 

 

 

Os LMC que partiram ao fim da tarde de segunda-feira, dia 24, puderam fazer ainda uma breve visita ao Santuário de Nossa Senhora de Czestochowa, Padroeira e Rainha da Polónia, conhecida em todo o mundo como a “Virgem Negra”. Outros foram visitar o campo de concentração e de extermínio nazista de Auschwitz-Birkenau, onde de1940 a 1945 morreram cerca de três milhões de pessoas, entre judeus (90% do total), ciganos romenos, prisioneiros de guerra soviéticos, Testemunhas de Jeova, entre outros de diversas nacionalidades.

 

 

 

Por: Pe. Arlindo Pinto, MCCJ

OBRIGADA, PELA MOTIVAÇÃO, SEU ACOMPANHAMENTO, NA MINHA CAMINHADA.

 
 

 

"Levo, no meu coração, todas as pessoas que encontrei,

com quem convivi e com as quais

manterei a minha união pela oração."

 

Cheguei a Portugal, há dois meses e meio, para aprender a língua portuguesa; foi uma experiência proveitosa a vários níveis. Em primeiro lugar, tive um bom acolhimento da parte dos Leigos Missionários Combonianos; A Sandra deu-me a hospedagem em sua casa, na cidade da Trofa e as indicações necessárias para minha estadia em Portugal, em coordenação com a Susana e o Carlos.

 

O P. Alberto, Provincial MCCJ, foi dar-me as boas vindas à casa da Sandra. Ela apresentou-me à comunidade dos Missionários Combonianos da Maia; aí almoçava diariamente com eles. O P. Francisco, superior desta comunidade, pôs-me em contacto com a professora - a D. Clotilde -, combinando com ela os horários das aulas. Tinha-as de segunda a sexta-feira de manhã e de tarde, utilizando os meios de transporte necessários: metro, comboio e autocarro.

A Sandra levou-me a conhecer o P. Manuel Lopes, encarregado dos LMC em Portugal, que reside na casa Comboniana de Calvão. Nesse dia conheci também a sua comunidade e convidaram-me a dar o meu testemunho na festa missionária. A Sandra propôs-me colaborar com ela na sua actividade da Catequese Paroquial. Aqui, convivi com pessoas muito simpáticas que me acolheram muito bem.

 

 
 

Tive também a oportunidade de conviver com toda a Família Comboniana (MCCJ, IMC, SC e LMC) e até participar nalgumas reuniões, nas festas missionárias das diferentes casas e visitei uma escola em Lisboa dando aí o meu testemunho. Fiz o curso de Espiritualidade Comboniana de 3 dias no Seminário Comboniano onde participaram 30 pessoas. Convivi com todos os membros do grupo LMC numa reunião em Fátima, aí estavam também os LMC em formação. Nesta ocasião, conheci a Márcia que estava a preparar a festa do seu envio, para a qual também fui convidada a fazer animação missionária e a participar.

 

Festejei meu aniversário com a família do Carlos, LMC que vive em Grijó, perto da cidade de Espinho. Ele acompanhou-me nesse dia depois da Missa e depois fomos jantar a casa dos seus pais.  No Seminário de Famalicão fui convidada a celebrar e a festejar a Festa do Sagrado Coração de Jesus. Houve um tema de reflexão, Eucaristia e almoço partilhado.

 

 

  

Os Leigos auxiliaram-me na obtenção do visto e das vacinas, para que eu conseguisse viajar na data marcada. A mãe da Susana, a Rosa, levou-me ao Centro de Saúde, na Cidade de Braga, para tomar as primeiras vacinas. Lá, fizeram-me o cartão de vacinas; as outras foram na Maia em colaboração com a Dr.ª Cecília.

 

Para finalizar a minha estadia, fizeram-me um almoço de despedida no Seminário da Maia, onde estavam reunidos os encarregados das vocações da família comboniana da província, a comunidade da Maia, representada pelos padres, irmãos e postulantes, a professora Clotilde, o seu filho Higino e a Sandra LMC. Ela disse umas palavras de agradecimento e deu uma lembrança simbólica à minha professora.

 

Sinto-me grata por ter podido desfrutar desta oportunidade. Levo, no meu coração, todas as pessoas que encontrei, com quem convivi e com as quais manterei a minha união pela oração. Sempre agradecida, a vossa irmã em Cristo Missionário.

 

 

 .                                                                       Por: Beatriz, LMC mexicana em Moçambique

A caminho de Carapira

 

 
 

“Foi muito gratificante para o movimento LMC português

ter tido a presença da Beatriz durante estes 3 meses.”

 

 

Partiu hoje de manhã, do aeroporto Francisco Sá Carneiro, a nossa irmã LMC mexicana, Beatriz Maldonado Sánchez, com destino a Moçambique.

 

 

A Beatriz chegou a Portugal no passado dia 5 de Abril, para aprender um pouco da língua portuguesa. Ficou hospedada em casa da LMC Sandra Fagundes e frequentou as aulas ministradas por uma benfeitora comboniana da casa dos Missionários Combonianos da Maia.

 

 

Foi muito gratificante para o movimento LMC português ter tido a presença da Beatriz durante estes 3 meses. É uma pessoa muito afável, humilde e empenhada.

 

 

Quem ficará a ganhar é a comunidade internacional de Carapira, que de agora em diante, conta com a presença de 4 LMC’s oriundos de 3 nacionalidades: Brasil, México e Portugal.

 

 

Agradecemos ao Senhor esta graça que nos dá, a de ter uma comunidade internacional com uma diversidade tão rica. Esperamos também, que este seja mais um exemplo, que ajude ao estreitar de fronteiras e una os esforços das diferentes províncias a nível internacional.

 

 

Desejamos um bom trabalho e uma boa missão à Beatriz. Por intercessão de Nossa Senhora de Guadalupe e de S. Daniel Comboni, que o Senhor a abençoe e guie os seus passos.

 

 

 

Por Carlos Barros, LMC

 

Fim de semana de espiritualidade comboniana

 

 

"O que deve prevalecer na Igreja

é a comunhão e colaboração entre os vários serviços."

 

Realizou-se o Fim de Semana de Espiritualidade Comboniana, no seminário da Maia, de 7 a 9 de Junho, com o tema “Como Comboni, vive e transmite a fé”, que teve a presença de cerca de 30 participantes, na sua esmagadora maioria leigos e leigas.

 

No contexto do Ano da Fé, o encontro deste ano visou a figura de S. Daniel Comboni, fundador dos Institutos Combonianos, com homem de fé, e o papel do leigos na missão da Igreja de acordo com alguns documentos do Vaticano II.

 

O comboniano, Pe.Victor Dias, traçou o percurso de fé de Comboni, o qual enfrentou durante a sua vida missionária muitas dificuldades que puseram à prova a qualidade da sua fé. Os últimos três anos da sua vida foram um «autêntico calvário para Comboni», disse o Pe. Victor, especificando alguns dos problemas com que se deparou: morte dos seus missionários, dificuldades económicas, incompreensões. Morreu aos 50 anos de idade com as seguintes palavras na boca: “Eu morro mas a minha obra não morrerá”.

 

Sobre o lugar dos leigos na sociedade e na Igreja, a leiga comboniana, Susana Vilas Boas, afirmou que os documentos da Igreja apresentam a vocação laical como um chamamento de Deus a viver a fé no seio das realidades sociais, económicas, politicas e culturais. Citou quatro textos do ensinamento eclesial que corroboram esta afirmação: “Christifideles Laici”, “Gaudium et Spes”, “Sínodo dos Bispos sobre a Nova Evangelização” e “Lumen Gentium”. É contrário ao espírito evangélico qualquer concorrência ou competição entre vocações e ministérios, entre leigos e padres, alertou aquela leiga. O que deve prevalecer na Igreja é a comunhão e colaboração entre os vários serviços.

 

No último dia do encontro, realizou-se uma mesa redonda com a presença de um casal, uma irmã comboniana, um seminarista comboniano e uma jovem. Interpelados sobre as pessoas que influenciaram na sua caminhada de fé, cada um à sua maneira destacou o papel da família, dos pais, dos catequistas e dos párocos. Já sobre o que a fé representa nas suas vidas, os intervenientes salientaram que a fé é uma “mais valia”, que ajuda a enfrentar situações difíceis, e que é sempre uma interpelação nas tomadas de decisão e opções de vida.

 

 

Fonte: combonianos.pt