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Leigos Missionários Combonianos

Servindo a Missão ao estilo de S. Daniel Comboni

Leigos Missionários Combonianos

Servindo a Missão ao estilo de S. Daniel Comboni

Jornadas Missionárias 2013 - 1º Encontro de Formação LMC

 

"Nesta nova jornada a que nos apresentamos

 trazemos connosco tudo o que somos."

 

Muitas foram as coisas que nos trouxeram até aqui. Diversas motivações, experiências pessoais e vidas que agora se cruzam neste novo ano de início de formação.

 

 

Nesta nova jornada a que nos apresentamos trazemos connosco tudo o que somos. E é com isso que iremos percorrer este caminho que nos conduz ao cerne da missão iniciada por Jesus Cristo e pela qual, o nosso fundador, Daniel Comboni deu toda a sua vida.

 

 

É com esta inspiração que aqui chegámos e são estes os exemplos de vida, são estes ensinamentos que nos propomos a aprender para conseguir aplicar na nossa vida quotidiana fazendo da missão o todo da nossa vida e não apenas parte dela.

 

 
 

 

Nas jornadas abordaram-se temas que despertaram interesse como os testemunhos missionários que nos transmitiram a opinião de voluntários que já foram em missão. Houve ainda temas como “Culturas Juvenis Emergentes” e “Imaginar a Vida a Partir da Fé: Jovens como Lugar de Missão” que nos forneceram diferentes perspectivas acerca dos jovens e da forma como envolvê-los na religião.

 

Neste primeiro encontro foram também importantes os nossos momentos: desde momentos descontraídos de convívio, às orações espontâneas e às dinâmicas. Isto serviu não só para nos conhecermos melhor uns aos outros mas sobretudo pela amizade e a partilha que foi possível criar-se entre nós.

 

Como foi dito nas jornadas citando Madre Teresa de Calcutá: “Não estamos no mundo apenas para existir. A todos nós foi dada a capacidade de fazer algo maravilhoso”. É por isso que aqui estamos, é por esse um nosso empenho, por ELE que nos impele a crescer interiormente para podermos ser mais e fazer de toda a nossa vida algo maravilhoso.

 

Paula Sousa 

 

Assembleia Provincial dos Missionários Combonianos

 

 

É sempre bom estarmos com toda a Família

encontram-se amigos, trocam-se abraços e aprende-se muito

 

Olá  a todos!

 

No fim-de-semana de 7 e 8 de Setembro tomámos parte na Assembleia Geral Provincial dos MCCJ, na qual, além de nós (LMC), estiveram presentes: representantes dos MCCJ espanhóis, dos MCCJ portugueses, das Irmãs Combonianas, das Seculares e de outros grupos de leigos da Família Comboniana. É sempre bom estarmos com toda a Família – encontram-se amigos, trocam-se abraços e aprende-se muito.

 

“Salientou-se o desemprego como uma

das principais razões das novas escravaturas.”

 

No sábado de manhã o P.e Arlindo, vindo propositadamente de Roma, desenvolveu o tema: ”Visão e Missão Combonianas face às antigas e às novas Escravaturas no 10º aniversário da canonização de São Daniel Comboni”. Foi um trabalho profundo incisivo e direto, como é seu costume. Mexeu com todos nós ao elencar as escravaturas antigas ou novas, salientou-se o desemprego como uma das principais razões das novas escravaturas.

 

Na segunda intervenção da manhã, foi orador o Dr. Joaquim Franco, jornalista da SIC e um dos fundadores da SIC Notícias, Licenciado em História das Religiões, especialista em temática religiosa, autor de entre outros do livro “ Do eu solitário ao eu solidário”. Versou o tema: “ As Novas escravaturas, hoje: espaços abertos que desafiam a nossa missão profética em Portugal”. Porque temos que ser sucintos, deixamos apenas algumas frases que nos tocaram:

 

“Na Igreja, apesar de todas as incoerências,

que lutamos por destruir, Jesus agrega e não segrega”;

 

“É urgente a relação das pessoas através de

uma revolução de afetos”, com muita humildade;”

 

“Temos de abrir fronteiras de diálogo

à espiritualidade laica. Será a nova “ad gentes”.

 

No plenário, feito à tarde, respeitante a esta temática, como resultado do trabalho de vários grupos falou-se do modo “como construir espaços e tempos de família quando falta a Família”.

 

No domingo de manhã foram partilhados em Assembleia os relatórios de todos os ramos da Família Comboniana (MCCJ de Espanha e de Portugal, IC e Seculares) e dos grupos de leigos da Família Comboniana convidados (LMC, JIM, COM, Grupos de Animação Missionária de Coimbra e Santarém e o Grupo de Acolhimento e Missão (este criado pelo saudoso P.e IVO). Faltaram, com muita pena de todos os presentes representantes da Associação dos Antigos Alunos. Todos apresentaram também as perspetivas para o próximo ano apostólico.

 

No domingo à tarde ouviram-se os relatórios e as perspetivas futuras do Secretariado do SAME e PVJ e os avanços na luta pelas JPIC (Justiça, Paz e Integridade da Criação).

 

Nota: Nós, que representámos os LMC, por compromissos anteriormente assumidos, não pudemos ficar para o encerramento; mas deu para ver que ninguém anda a dormir nesta nossa Família, apesar de ainda haver muito caminho para percorrer.

 

Estamos gratos por podermos estar presentes.

 

Um abraço,

 

Ana e Artur Valente, LMCs

Em tudo Deus...

 

 

“… em tudo Deus,

e até me dá vontade de chorar

inebriada por tanta beleza.” 

 

 

Na verdade, a tua bondade e o teu amor hão-de acompanhar-me todos os dias da minha vida, e habitarei na casa do Senhor para todo o sempre.” Sl 23,6

 

 

Sinto que Deus nos convida a habitar na sua casa a partir do hoje, a cada instante, a cada amanhecer, para a eternidade… Sinto que sou uma peregrina que caminha na esperança do encontro com Deus, aquele encontro verdadeiro que nos leva a doar-nos a cada dia, a cada instante com alegria e, assim, no dia 20 de Maio cheguei a Moçambique . Mais uma vez me encontrei na casa do Senhor, no Seu templo santo.

 

 

"Desde que aqui cheguei tive a oportunidade

de experimentar, na simplicidade, a contemplação."

 

 

Aqui há o sol que me aquece o corpo e uma brisa doce que o beija. Uma brisa que me inunda e parece quase chegar ao fundo do meu ser. Há o céu azul e as nuvens que neles deslizam, silenciosas tranquilas… há as montanhas lá ao fundo, há os embondeiros que recortam o pôr-do-sol pintado em tons de laranja, há o barulho dos corvos que irrompem em danças e de repente flutuam como se fossem a mais bela das criaturas de Deus… há o Povo de Deus. O Povo Macua. Simples e acolhedor. Há a Escola Industrial de Carapira, com os seus “meus” meninos, que me convidam a um encontro apaixonado com Deus a cada dia. Com eles e com este povo é impossível não me sentir na presença de Deus.

 

 

Desde que aqui cheguei tive a oportunidade de experimentar na simplicidade a contemplação. Uma contemplação que gera vida e me convida a fazer da minha vida um constante cântico de louvor a Deus.

 

 

 
 

Contemplo Deus, nos alunos apaixonados pela vida, cheios de sonhos a construir e esperanças a viver. Contemplo Deus na esteira estendida debaixo de uma mangueira, onde nós, povo de Deus nos reunimos, para junto com uma mamã, em oração de acção de graças, agradecer a Deus por a ter ajudado no seu momento de doença, por todos os amigos e familiares que tinham ajudado naquele momento de dificuldade. Todos juntos, a falar a mesma língua. A linguagem do Amor de quem fala a Deus para lhe agradecer pela Sua presença, pelos dons concedidos.

 

 

Contemplo a Deus nos jovens, nas comunidades, que anunciam a vida como um dom que vem do Pai.

 

 

Aqui, em Moçambique, em tudo Deus, e até me dá vontade de chorar inebriada por tanta beleza. 

 

 

Por: Márcia Costa, LMC em Moçambique

Fonte: Batuques da Savana

 

O amor é o que nos move

 

 

"Se hoje estou aqui é por amor,

por amor a um Deus que nos ama como somos,

um Deus que nos deu o seu próprio Filho só por amor."

 

Nestes últimos dias tenho falado muito do amor nas minhas aulas de ECM, um amor enraizado no coração que torna uma relação única e especial, mas que tem um sentido que nem sempre é compreendido, que levanta muitas questões que nem sempre têm resposta.

 

Nas aulas falo do amor conjugal mas fora da sala vivo o amor universal, o amor que encontro nas crianças que me visitam todos os dias e que tornam o meu dia mais feliz, o amor da entrega e da disponibilidade de muitos que se dedicam aos outros. E o amor que tenho, o amor que sinto e que é dádiva de Deus. Este amor que nos une e nos faz querer dar mais e estar mais perto do outro. Este amor que faz rir, que faz chorar e que ajuda a crescer e a querer sempre fazer o melhor que se pode.

 

Se hoje estou aqui é por amor, por amor a um Deus que nos ama como somos, um Deus que nos deu o seu próprio Filho só por amor. Que transformou a cruz -sinal de dor e desonra, de vergonha e crime - em sinal de amor e remissão, de entrega e paz.

 

 

 

Por: Liliana Ferreira, LMC em Moçambique