Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Leigos Missionários Combonianos

Servindo a Missão ao estilo de S. Daniel Comboni

Leigos Missionários Combonianos

Servindo a Missão ao estilo de S. Daniel Comboni

Jornadas Missionárias 2014

 

 

 

 “a pessoa humana é tanto mais livre

quanto mais vive fiel

à imagem e semelhança do seu Criador ...”

 

No passado fim de semana 19, 20 e 21 de Setembro, encontraram-se, em Fátima, alguns membros do Movimento, LMC, dando assim arranque a mais um ano de formação e de atividades. Foram estes dias marcados pelo reencontro, oração, reflexão e comunhão, adornados pela alegria que ritma e caracteriza já o grupo.

 

Após as férias que intercalam a formação, algumas das formandas (Marisa, Paula e Rufina) voltaram a encontrar-se. Com as mesmas estiveram também os Leigos Carlos, Franquelim e Sandra que, não só nos acolheram a nós, como aos novos formandos que iniciaram a sua caminhada de formação: a Brenda, o Manuel e o Tiago.

 

Concomitante a este encontro, decorreram, no centro Paulo VI as Jornadas Missionárias 2014/ III Jornadas Nacionais Pastoral Juvenil com o tema “Família, um projeto”, nas quais participaram as formandas e o Franquelim.

 

 

Foram vários os oradores que nos brindaram e esclareceram sobre o tema em discussão. Contámos com a presença de convidados como João Aguiar, Margarida Cordo, Inês Teotóneo Pereira, entre muitos outros que participaram nos workshops na manhã de sábado. Já no Domingo, marcou presença, como esperado na parte da manhã, D. António Couto que nos falou do “Evangelho e missão da Família”. Depois de almoço, numa Mesa Redonda em que se falou da “Família e Comunicação”, sentaram-se connosco Tozé Martinho, Ana Maria Magalhães, Jorge Gabriel e Dra. Inês Bolinhas.

 

Num período pautado por tentações e novas realidades, em que os valores tradicionais se encontram em risco, sendo a Família considerada a “escola insubstituível de afetos, valores e virtudes humanas e sociais” e o “ponto de partida e de convergência para a transformação e promoção da sociedade na dinâmica dos tempos”, mostra-se imperativa uma reflexão verdadeira no significado que atribuímos atualmente às famílias.

 

  

 

 

"É na entrega, em amor e por amor aos outros,

que justificamos o sentido da vida."

 

Como cristãos, devemos cumprir o mandamento do Amor pois, a pessoa humana é tanto mais livre quanto mais se realiza na caridade e vive fiel à imagem e semelhança do seu Criador que se revela no amor. Formar família é um sinal de esperança no futuro e uma promessa de fidelidade a Cristo. É na entrega, em amor e por amor aos outros, que justificamos o sentido da vida. É, pois, ao reafirmar a exigência do amor que impedimos que as relações se tornem vagas.

 

Sem dúvida que a realidade carece de atenção. O combate ao panorama negativo atual, com uma taxa de natalidade muito baixa e que tende a continuar, comprometendo a sustentabilidade geracional, devem ser tomadas medidas e políticas de apoio e incentivo para inverter a tendência que se vive e projeta para o futuro: estima-se que, em 2060, seremos cerca de seis milhões de habitantes.

 

Se tomarmos a crise das famílias como uma “crise de fé”, é exigida à Igreja Católica uma resposta. A esta cabe estar atenta e de braços abertos, disponível para ajudar “as famílias a vencer as dificuldades”, promovendo o encontro das pessoas a fim de as tornar evangelizadoras para outras famílias.

 

Ao longo do fim-de-semana, foram várias as oportunidades em que o grupo se reunia em casa para momentos de convívio e partilha. Houve ainda a oportunidade de assistir a um concerto na noite de sábado, promovido pelas Jornadas Missionárias, do grupo “Figo Maduro”, que incluiu testemunhos missionários, deliciando e desafiando-nos a ser amor à luz da Família Eclesial. 

 

Por: Marisa Almeida

3º encontro americano dos LMC

 
 
 
"Os seguidores de Comboni devem trabalhar
contemplando e testemunhando a Jesus crucificado"

 

Os coordenadores dos Leigos Missionários Combonianos (LMC) do continente americano estarão reunidos de 15 a 20 de Setembro, em Guatemala, para partilharem o caminho feito ao longo dos últimos anos, reflectirem sobre cada uma das realidades e experiências que estão a viver, e para traçarem estratégias para o futuro. São 20 participantes, entre os quais sete sacerdotes e uma religiosa, e mais de uma dezena de leigos guatemalenses que participam apenas em algumas actividades.

 

Os leigos e os religiosos missionários que coordenam os LMC nos diversos países das circunscrições combonianas da América – Brasil, Canadá, Colômbia, Costa Rica, Estados Unidos da América, Guatemala, México e Peru –, depois dos encontros continentais de 2010 e 2012, estão reunidos pela terceira vez na Casa Comboni, na Cidade de Guatemala.

 

 

 

O documento de trabalho apresenta sete áreas temáticas que irão ser debatidas pelos participantes ao longo do encontro: o sentido de pertença, a estrutura e a coordenação, âmbitos de compromisso missionário, administração e economia, comunicação e trabalho em rede, conteúdos e processos de formação, e estrutura e conteúdo do directório dos LMC de cada uma das circunscrições. Cada tema parte das conclusões das assembleias e encontros já realizados, define alguns objectivos a atingir, e coloca perguntas para facilitar os debates e ajudar a encontrar propostas concretas.

 

Cada coordenador apresentará o seu grupo e as suas actividades, sublinhando os sucessos obtidos e as dificuldades encontradas.

 

 

O encontro iniciou com as palavras de boas-vindas por parte dos anfitriões: o P. Víctor-Hugo Castillo Matarrita, superior da Província da América Central, o P. Máximo Huamán Inga e o Oscar E. Rosales, coordenadores dos LMC de Guatemala. Seguiram-se as intervenções breves do P. José Manuel Baeza Gama, superior provincial da “North American Province” (NAP) e coordenador do sector a nível do continente, e dos dois membros da comissão central, do Alberto de la Portilla e do P. Arlindo Pinto.

 

Este leu a mensagem que o P. Antonio Villarino, assistente geral, escreveu para os participantes do terceiro encontro americano dos LMC. “Espero e peço a Deus para que vocês, nesta assembleia, – escreve o P. Villarino – consigam clarificar e aprofundar o que significa ser LMC na América e dar um novo impulso à força do nosso carisma comboniano no Continente”.

 

 

Na homilia da Eucaristia de abertura do encontro, no dia 16 de manhã, o P. Víctor-Hugo sublinhou que os seguidores de Comboni devem trabalhar contemplando e testemunhando a Jesus crucificado.

 

Fonte: comboni.org

Curso de Missiologia 2014

 
 

 


 

“Arriscamos dizer que a periferia (…) pode estar ao nosso lado,

pode ser a nossa paróquia, o nosso concelho

ou mesmo a nossa família!”

 

Na semana de 25 a 30 de Agosto decorreu em Fátima o curso de Missiologia no qual participaram os formandos dos Leigos Missionários Combonianos (LMC) em comunhão fraterna com a Vera do Grupo Jovens em Missão (JIM) dos Missionários Combonianos.

 

“estar em comunhão reflete sempre

a alegria do Evangelho.”

 

Não podemos deixar de agradecer à Família Comboniana com quem tivemos o prazer de nos encontrar e receber durante esta semana. Ouvir os testemunhos e estar em comunhão reflete sempre a alegria do evangelho e a graça que é viver em Jesus Cristo seguindo o carisma de São Daniel Comboni.

 

“e ainda que com diferentes carismas

(…) todos somos de Cristo.”

 

O curso foi sem dúvida bastante enriquecedor. Foi extraordinário aprender com tantas pessoas, tantas temáticas e ouvir tantas experiências de vida. No decorrer deste curso muitas foram as provocações e inquietações interiores que ficaram. Porém não esquecemos que são elas que nos fazem crescer. Outro aspeto que nos marcou neste curso foi o de poder conviver com pessoas provenientes de onze países diferentes experimentando assim a multiculturalidade e a grandiosidade do amor e da graça de Jesus Cristo que torna pessoas diferentes de todo o mundo numa comunidade onde reina a alegria e a graça de viver n’Ele. Assim, falámos todos uma mesma linguagem, a de Jesus Cristo e ainda que com diferentes carismas todos professamos um mesmo credo. Por muito diferentes que possamos ser todos somos de Cristo.

 

 

Não podemos deixar de partilhar a experiência que foi ser comunidade e partilhar um mesmo espaço, organizando-nos. E, apesar do pouco tempo que tivemos foi sem dúvida maravilhoso acompanharmo-nos, amarmo-nos, partilhar alegrias, angústias e tantas experiências em comum. Sabemos que o caminho é longo e muitas são os desafios e barreiras a ultrapassar. Mas, durante este tempo pudemos, mais uma vez perceber que Deus nos acompanha sempre, que somos seus sacrários vivos, tal como Maria. Porém não podemos guardá-Lo para nós mas sim partilhá-Lo e fazê-Lo chegar a todas as periferias. Pois enquanto corpo de Cristo, somos as suas mãos e também é nossa a responsabilidade de anunciar a sua boa nova a todos os que ainda não a conhecem sejam eles presos, doentes, pobres, mendigos ou ricos. É Ele mesmo quem nos diz “Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda a criatura” Mc 16, 15.

 

 

 

“Assim fica a pergunta a todos nós:

«Onde está o teu irmão frágil?»”

 

É neste sentido que o Santo Padre, o Papa Francisco, pelo Espirito Santo nos desafia a ir mais longe, a ir ao encontro do nosso irmão Abel (Gn 4, 9), do Hebraico Hébhel que significa frágil. Assim fica a pergunta a todos nós: “Onde está o teu irmão frágil?”

 

Ousemos então sair do nosso centro, da nossa zona de conforto e ir à sua procura. Não pensemos que ele está longe, ele está perto. Arriscamos dizer que a periferia que o Papa Francisco aborda na exortação apostólica Evangelli Gaudium pode estar ao nosso lado, pode ser a nossa paróquia, o nosso concelho ou mesmo a nossa família!

 

“Precisamos de cuidar de Deus”

 

Não podemos deixar de partilhar uma das maiores inquietações que nos ficou do curso: “Precisamos de cuidar de Deus”. Ou seja, precisamos que todos se lembrem, precisamos de o dizer, de o partilhar no dia-a-dia, de o transmitir, de o dizer. Não basta tê-Lo, precisamos de O transmitir, sendo a sua luz para que todos se lembrem que só Ele é a salvação, a graça e o amor.

 

 

 

 

 

Por: Paula Sousa