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Leigos Missionários Combonianos

Servindo a Missão ao estilo de S. Daniel Comboni

Leigos Missionários Combonianos

Servindo a Missão ao estilo de S. Daniel Comboni

Missão na Terra Vermelha

Tudo é necessário, até desenhar o choque cultural.

A comunidade de LMC em Adis Abeba – David, Pedro e eu.

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O choque cultural. O útil e necessário que sempre terá o seu lugar para todo e qualquer um que esteja em contacto com outra cultura, principalmente se uma é tão discrepante da outra. Chegou o meu tempo. Sento-me e contemplo este doce-amargo tempo, prestes a fazer a segunda viagem para o Quénia (uma vez mais, por causa do visto de residência que mostra a sua resistência em dar descanso).

As nuances de cor-de-rosa que se apresentavam no céu de Adis Abeba são agora também tocadas pelo contrastante e frio cinza. Não digo que o tempo da paixão acabou. Haverá sempre coisas bonitas aqui a descobrir. Porém, este é também um tempo necessário para ver a realidade tal qual como é, ainda que seja uma apreciação mediada pelo meu olhar. É este o choque cultural que me tem habitado, desenhado pelo que vou sentindo.

Desenhado pela diferença da língua (amárico e inglês), que muitas vezes me faz pensar que o falar noutra língua nos faz sentir coisas diferentes ou de uma forma diferente. E é uma coisa sobre a qual vale a pena pensar – “como se sente noutra língua?”. Desenha-o também o sentir que sou mesmo diferente do povo etíope e que essa diferença (infelizmente) tem tantas vezes um sentido depreciativo, ainda que teime em recusar essa ideia por querer tomar e fazer parte com eles. Entre vozes e olhares que hoje me fazem caminhar pelas ruas sem direito a olhar muito para os lados, não vá surgir o típico “Farengi (estrangeiro)!” vindo de alguém que apenas quer provocar; entre a tendência para venderem tudo mais caro a partir do momento em que vêem o branco tingindo a pele; entre este ver e sentir a tamanha pobreza de muitos e sentir esta incapacidade de poder fazer o que quer que seja (até porque, muitas vezes, o dar dinheiro não ajudará… pelo contrário, não romperá o ciclo da necessidade de pedir na rua). Também o sentir que os meus olhos muitas vezes já recusam ver a pobreza (porque dói muito vê-la), tornando-se tantas vezes impermeáveis ao sofrimento daquela vida que se encontra ali no chão. É também a situação político-social que hoje se vive aqui parte deste desenho. Curiosamente, foi notícia em Portugal: em meados de Junho o líder do governo da região de Amhara (uma das 9 regiões da Etiópia) e o chefe do Estado Maior do Exército foram assassinados, assim como outras importantes figuras. Desde então, o controlo aqui aumentou: a internet é muito limitada para que através dela não haja fluxo de informação, há mais polícia nas ruas a controlar autocarros e táxis, etc. talvez possa dizer que não sinto, por isso, uma insegurança aumentada. No entanto, inesperadamente, surgem notícias de vidas que partem vítimas de conflitos políticos, de pessoas que querem gerar a desordem e ter poder e supremacia num país onde residem grandes divisões entre regiões e grupos étnicos. E por isto peço a vossa oração para que todo este confronto entre cidadãos e governo apazigue.

Bonito desenho. São estes alguns dos traços que formam o desenho do choque cultural – esse importante e inevitável tempo que nos faz manter ainda mais próximos de Deus. Que me faz perguntar tantas vezes “Onde estás Tu aqui?” e redescobri-Lo, reinventá-Lo nas coisas mais simples. Pois sim, Deus também (e sobretudo) está nas coisas simples. Relembro tantas vezes vários livros, cheios de teorias teológicas mas com muito sentido prático, que li aquando do meu tempo de discernimento para a partida em missão. Um deles, de Vasco Pinto Magalhães. Onde há crise, há esperança. O título não diz tudo, mas já diz muito. É reler nestas várias crises e cruzes uma oportunidade de renascer. Tal como Jesus na cruz. Penso mesmo que a vida é isto – um sucessivo e diário morrer para que se (re)nasça com mais vida. E tantas vezes nos embrulhamos nestas teorias, mas é na dor, na crise que somos mais capazes de bater à porta de Deus e pedir permissão para entrar, pedir aquele colo para nós mesmos e para os demais. Como é lógico, Ele nunca recusa.

Dizia que Deus está sobretudo nas coisas simples. É nas idas às Irmãs de Madre Teresa aqui em Adis Abeba com os meus companheiros de comunidade, que tenho encontrado essa simplicidade de Deus. Enquanto fazia Fisioterapia a uma senhora que sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral) e que por isso ali se encontra há cerca de 6 meses, pude contemplá-la – a ela e à simplicidade. Foi a primeira vez que nos tocámos. E foi nesta primeira vez que senti o quanto queria ser amada. Por cada frase em amárico que eu dizia, esboçava o maior sorriso. Queria “cativar-me”, como a raposa queria ser cativada pelo Principezinho. Pedi desculpa porque o meu amárico não era o melhor, ao que me respondeu:

- Amariña betam go bez! Anchi betam qonjo nesh! (O amárico está muito bem. Tu és muito bonita!)

Sorri. Retribui elogios:

- Yeanchi mulu kemize betam qonjo new! (o teu vestido é muito bonito).

O amor é isto. Simples e só vive se o “usarmos”. “Se hoje ouvirdes a voz do Senhor não fecheis os vossos corações” (Sl 94), recordo nos últimos dias este salmo que tantas vezes ouvi a minha querida mãe cantar na Eucaristia das 9h da manhã. E quantas não são as vezes que o nosso coração se fecha e endurece por esta falta da “Voz do Senhor”, do amor. Quando é tão simples; basta isto: não ter medo de amar.

Um terno abraço de quem vos ama,

LMC Carolina Fiúza.

 

​in REDE - Revista Digital Diocese Leiria - Fátima, nº30 , 25 de Julho de 2019 (disponível em https://leiria-fatima.pt/noticias/tudo-e-necessario-ate-desenhar-o-choque-cultural/ )

Encontro de Avaliação dos Formandos e Convívio com a Presença de Familiares

Nos dias 12, 13 e 14 de Julho de 2019, decorreu em Viseu, mais um encontro de formação da associação LMC.

Como chega ao fim mais um ano de formação, há que fazer a devida avaliação do percurso individual feito pelos formandos, daí que não foi seguido e exposto um tema formativo.

No dia 12, ao fim da tarde, começaram a chegar os primeiros formandos. É sempre uma alegria enorme cada reencontro! Entre sorrisos e abraços, cada um se cumprimenta e conta as novidades! Todos se sentem bem-vindos a esta casa missionária que tão bem nos acolhe!

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No sábado iniciamos o dia, como é habitual, com a celebração da Eucaristia na capela grande, aberta a toda a comunidade local.

Depois do pequeno-almoço dirigimo-nos todos para o cenáculo, onde foi exposto o Santíssimo Sacramento. Assim, diante do Senhor, foi possível rezar e refletir no percurso feito ao longo do último ano de formação. Muitas questões se nos colocam e é necessário encontrar as respostas, as minhas respostas, para cada uma delas! Analisando o passado, aproveitando o presente para nos interrogarmos diante do Senhor da Missão, encontramos respostas e tomamos decisões para o futuro, um futuro que queremos viver com Ele e para Ele, seja onde for e com quem Ele assim quiser!

Renovados e fortificados pelo Espírito Santo fomos, um a um, reunir com a Equipa Coordenadora. E assim se foi passando o dia, o grande dia de avaliação, em que todos desejávamos que fosse positiva.

Vários Leigos Missionários Combonianos com experiência de missão e, alguns com os seus filhos, juntaram-se a nós para a oração do fim da tarde. Que bonito foi ver o envolvimento das crianças nesta oração! Rezámos, sobretudo, por todos os membros da associação LMC que se encontram em terras de Missão ad gentes. Que a nenhum deles, em momento algum, falte a proteção e a esperança! Como é forte este desejo de nos mantermos unidos em oração! Em Jesus Cristo, que nos envia, e no Espírito Santo que nos acompanha, acreditamos que nada há a temer!

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No Domingo, depois da oração da manhã e do pequeno-almoço, começaram a chegar os nossos familiares para passarem connosco este dia em ambiente de festa e convívio! Todos se apresentaram, depois das boas-vindas do padre Francisco Medeiros, e a leiga Vânia passou à apresentação de tudo o foi feito pelos LMC ao longo do ano, dando enfase às notícias que nos foram chegando da República Centro Africana, da Augusta e da Cristina; do Perú, da Paula e da Neuza; do Brasil, da Liliana e seu marido Flávio; de Moçambique, da Marisa e da Etiópia, do Pedro e da Carolina. Perante a emoção dos familiares destes leigos, vimos fotos e vídeos que retratam bem o que é ser missionário junto dos mais pobres e desfavorecidos!

Logo de seguida tivemos o testemunho da Maria Augusta, acabadinha de chegar da República Centro Africana. Na sua simplicidade e simpatia foi-nos contando os acontecimentos, aventuras e desaventuras mais recentes.

Seguiu-se a Eucaristia, momento forte do dia, com a partilha da Palavra e do Pão, assim como da Fé e Carisma Comboniano que nos une a todos.

Depois do almoço partilhado, onde as mesas se encheram e nada faltou, seguiu-se, pela tarde fora o convívio entre todos. Com brincadeiras, jogos, cantares, anedotas e outras coisas mais, nos divertimos à grande e à portuguesa.

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Um muito obrigada a todos, sobretudo aos formadores e equipa Coordenadora, que nos acompanharam por mais um ano!

Glória Rocha

Fim de Semana de Espiritualidade Comboniana de 2019

Faz o Teu Coração Ser Missão

No mês de junho, o nosso encontro não foi o normal encontro de formação em Viseu, mas um encontro em família comboniana na Maia, o fim-de-semana de espiritualidade comboniana, que aí acontece todos os anos e é preparado e organizado pela Comissão da Família Comboniana. Este ano reunimo-nos aí, nos dias 28, 29 e 30 de junho, com o tema “faz o coração ser missão”, tema do ano para a Família Comboniana.

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Foi um encontro muito bonito! Primeiro, participou um grupo pouco numeroso mas muito diversificado, o que enriqueceu em muito as perspetivas e partilhas sobre os temas abordados! Depois, foi um encontro muito rico em temas de reflexão mas também no convívio em família comboniana, reforçando entre todos laços de amizade e comunhão.

Durante a manhã de sábado, após a oração da manhã falou-nos D. António Couto, bispo de Lamego, com o tema “o coração na Bíblia”. Aprofundámos o sentido bíblico do coração, o seu significado. De seguida, olhámos para o que significa “ser missão” e D. António partilhou algumas perspetivas sobre ser missão e realizar trabalho missionário nos dias e circunstâncias de hoje, concretizando com alguns testemunhos concretos de grupos e pessoas que realizam hoje um trabalho missionário muito frutuoso.

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Depois partilhámos entre os participantes sobre o tema formativo dado pelo bispo de Lamego, respondendo a algumas perguntas de reflexão por ele deixadas.

De tarde, foi a irmã Arlete, missionária comboniana, quem nos falou. Falou da vida de são Daniel Comboni, da sua “paixão do coração” pela África, da sua “cordialidade”, ou seja, como o seu coração se movia por todos e “guardava todos no coração”, da sua devoção ao Coração de Jesus.

Depois, voltámos a partilhar em grupos sobre o que ouvimos, procurando refletir juntos no modo de viver hoje e nas circunstâncias de hoje esta mesma paixão e entusiasmo de Comboni.

Ao fim do dia, celebrámos a missa e depois tivemos uma sardinhada, onde pudemos conversar, conviver, fortalecer laços de amizade! Um momento muito bonito e agradável!

805de1d3-5439-49a7-939c-6159a0d7bbd3.jpgNo domingo, após a oração da manhã, juntámo-nos todos para expormos e partilharmos o que no dia anterior tinha sido refletido em pequenos grupos. A partir daí houve novas partilhas, novas reflexões e foi um momento de meditar juntos e enriquecermo-nos mutuamente.

Terminámos com a Eucaristia. Aí, entregámos ao Senhor todos os propósitos que neste encontro pudemos fazer para a nossa vida, bem como entregámos o entusiasmo missionário em cada um gerado e revigorado neste encontro.

Foi um encontro em que, rezando e partilhando juntos, pudemos animar-nos mutuamente enquanto família comboniana a ser missão, a entusiasmarmo-nos pelo anúncio e pelo testemunho, a fazê-lo “apressadamente”, com vigor e perseverança, em qualquer circunstância!

 

Filipe Oliveira

A cor do amor

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Talvez a ideia que temos da missão e do mundo seja ainda um pouco cor-de-rosa, na verdade, para mim, a missão é um arco-íris, de cores, de emoções, de momentos e de aprendizagens. A missão é mais que o céu azul e vasto que todos os dias abraço no início e no fim do meu dia, é mais que o castanho da areia desértica que cobre o chão. É mais que o verde da paisagem de algumas árvores que lutam para permanecer verdes, e que o cinzento dos dias de neblina que encobrem os vulcões. A missão é de uma imensidão de cores. É da cor dos rostos que me comovem e me fazem sorrir, é da cor das histórias que todos os dias ouço horas e horas sem fim e me lembram da matéria simples e humilde de que somos feitos, é da cor de todos os corações que me chegam e me ensinam que é possível amar mais. É da cor dos sorrisos, dos abraços, das lágrimas é da cor da paisagem natural e humana. A missão diária de seguir com eles é tão vasta, é de tantas cores.

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Entre os meninos que me chamam na rua e no jardim de infância, e com os quais partilho a alegria de ser criança uma e outra vez, sem medo entregue a eles. Aos idosos que bailam livres quando vêm ao nosso encontro, e deixem-me dizer-vos, que para muitos, somos a sua única família. Verdadeiras histórias de superação e luta. Às famílias quando nos reunimos para partilhar o todo, na soma individual das partes porque, é nesse meio entre uns e outros que, nos encontramos e nos doamos sem premissas ou condições, só porque sim. É nas visitas diárias que encontro um verdadeiro sentido para a minha caminhada e vejo e revejo as cores do meu mundo aqui e agora. Aqui, nesta pequena vila é onde todos os dias a verdadeira experiência de ser eu, na essência das cores que tenho dentro e de todas aquelas que me permito ver no mundo.

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Confesso-vos que me permito muitas vezes moldar por eles, moldar pela sua experiência de vida e de Deus, que me deixo horas e horas observar o que são e o tanto que me ensinam, que me permito sair de mim para aprender deles. Sempre tive certo dentro de mim que não fui chamada para nada mais que amar. Amar este povo, esta cultura e os seus costumes. Amar, nas suas múltiplas perspetivas, na queda, no erro, no levantar e na esperança de ser a cada dia a melhor versão de mim mesma. E ainda que já tenha passado mais de um ano aprendo deles todos os dias, aprendemos juntos. E assim, todos os dias descubro mais uma cor dentro e fora de mim, neste intercâmbio de vidas, histórias e rostos descubro todos os dias a cor do Amor.

p.s O amor não tem uma só cor, o amor será sempre da cor que tu quiseres!

Com amor e gratidão,

Neuza Francisco

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Bem-vindas Maria Augusta e Marisa

É com grande alegria que vos recebemos depois deste tempo em que se dedicaram a cultivar o amor e a esperança, a que Cristo nos convida, entre e com outros povos. Temos a certeza que deixaram um pouquinho de vós e trouxeram tanto nessa grande bagageira que é o coração.

Que o Senhor vos continue a abençoar para que façam agora render os vossos dons , em tonalidades de partilha e alegria, entre nós..

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Encontro de Formação - Missão Hoje: Como? Porquê? Para Quê? A igreja em ato

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No fim-de-semana 18 e 19 de maio, o grupo de formação LMC reuniu-se para marcar o encontro do mês, com o seguinte tema: “Missão Hoje: Como? Porquê? Para Quê? A igreja em ato”.

Apesar do grupo estar reduzido, o encontro foi bastante rico e com muito conteúdo. No seu enquadramento, fomos inicialmente interpelados com uma grande questão: “Porquê a Missão?”. As respostas variadas chegavam à mesma conclusão, o amor de Jesus Cristo que nos leva a ir mais longe. E para recordar que Jesus foi o primeiro Missionário, o tema seguiu-se com a passagem do Caminho de Emaús, em que os discípulos, desanimados, reconhecem em Jesus como “aquele” que lhes fazia arder o coração quando falava.

Além das passagens, também aprofundámos e interpretámos um trecho da Carta Encíclica Redemptoris Missio do Sumo Pontífice João Paulo II sobre a validade permanente do Mandato Missionário, refletindo as palavras-chave sobre o sentido da Missão e do ser Missionário. Nesta carta, o Papa João Paulo II convida a igreja a renovar o seu compromisso missionário, revelando que “A missão é um problema de fé, é a medida exata da nossa fé em Cristo no seu amor por nós”.

Após o almoço de sábado, visitámos a casa das Irmãs Missionárias Combonianas, que partilharam um pouco das suas experiências, testemunhos e vida Missionária.

Após esse momento, regressámos para continuar com o tema e passámos para a leitura da Nota Pastoral da Conferência Episcopal Portuguesa para o Ano Missionário e o Mês Missionário Extraordinário, que convida todos os Cristãos a viver um ano de encontro com Jesus Cristo, em estado permanente de Missão; viver a Missão e a renovação Missionária.

À noite do mesmo dia, vimos o Filme “Francisco e Clara” – filme esse que nos fez refletir sobre as suas vidas de luta por amor a Jesus Cristo e a dedicação aos marginalizados.

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O domingo iniciou com uma bela dedicação à Mãe, Maria Rainha das Missões, celebrando a primeira oração do dia, junto da sua imagem no exterior da casa. Após o pequeno almoço, até à eucaristia, estudamos um excerto da Exortação Apostólica Evangelli Gaudium e entramos em contacto, através de uma videochamada com os leigos Pedro Nascimento e Carolina Fiúza, que partilharam os seus testemunhos, desde que chegaram à Etiópia. E foi com a Eucaristia que terminámos este encontro, cheio de frutos, com a certeza que saímos na Alegria de Jesus Cristo que nos fez e nos quer missionários, todos os dias e em todos os locais.

Mónica Silva