Sou pedrinha, sou igreja - encontro LMC de Janeiro
Foi nos passados dias 17, 18 e 19 de janeiro que decorreu mais uma unidade Formativa LMC com o tema “Sou pedrinha, sou Igreja”, orientado pela psicóloga Dra. Liliane Mendonça.
A formação teve início no fim da tarde de dia 17, Sexta-feira. Depois de uma calorosa receção, lá nos fomos juntando, com troca de sorrisos, beijos, abraços e novidades!
Iniciámos o dia de Sábado com a participação do grupo na Eucaristia da Comunidade Comboniana de Viseu.
A formadora iniciou o tema apresentando a metodologia de trabalho que iria connosco desenvolver, assim como as três partes principais onde iria incidir a reflexão do grupo:
- 1ª parte: Missão.
- 2ª parte: Querigma.
- 3ª parte: Dons e talentos.
A primeira parte foi apresentada pela formadora e depois refletida individualmente, em grupo e em plenário, ao longo da manhã de sábado.
Foram brevemente apresentados quatro documentos e analisadas algumas partes dos mesmos:
1- Plano de Comboni para a regeneração da África.
2- A exortação apostóloca Christifideles Laici do Papa João Paulo II, de 1988.
3- Comunicado final da Assembleia Plenária da Conferência Episcopal Portuguesa.
4- Christus Vivit – exortação apostóliva pós- sinodal do Papa Francisco, dirigida sobretudo aos jovens.
No âmbito da missão do leigo e como resultado da celebração dos 150 anos do Plano para a regeneração da África de São Daniel Comboni, foi escrita uma mensagem, pela família Comboniana, com os principais tópicos seguintes:
- O Plano: uma vida mais do que um documento.
- O Plano: uma resposta missionária nascida da realidade.
- O Plano: uma grande intuição.
- O Plano: Inspirado por um Encontro.
- O Plano: Uma experiência vivida pelos filhos e filhas de Comboni, alargado ao mundo e vital e atual nos dias de hoje.
Deixo ainda uns excertos da conclusão desta mensagem deixada por toda a Família Comboniana:
“…queremos, na verdade, que na Família Comboniana de hoje haja espaço para a diversidade reconhecida na igualdade do estilo de vida; queremos aprender a reconhecer os talentos de cada grupo para fazê-los frutificar em função do Reino. “
“… Ajude-nos o nosso Pai,São Daniel Comboni que nos queria “Santos e Capazes” capazes de relações novas e verdadeiramente evangélicas, capazes de vivermos a igualdade na diversidade, fazendo causa comum com os pobres e os excluídos… só assim podemos responder de forma eficaz aos grandes desafios emergentes que o mundo nos apresenta. “
Quanto ao segundo documento salienta-se “a novidade cristã dada aos membros da Igreja, ao constituir para todos a raíz da sua participação no múmus sacerdotal, profético e real de Cristo e da sua vocação à Santidade no amor, exprime-se e realiza-se nos fiéis leigos segundo a ídole secular o que lhes é própria e peculiar … os fiéis leigos devem sentir-se parte viva e responsável desta tarefa, chamados como são a anunciar e a viver o Evangelho ao serviço dos valores e das exigências da pessoa e da sociedade. “
Relativamente ao terceiro documento fomos levados até ao exemplo de Cristo: «Como eu fiz, fazei vós também!» sendo o primado da missão o Amor. Assim somos convidados a sermos «todos evangelizados, todos evangelizadores».
Seguiu-se, durante a tarde, a leitura e análise do capítulo IV da exortação apostólica Christus Vivit. Depois da reflexão individual fizemos o trabalho de grupo e finalmente o plenário onde todos manifestaram o quanto se sentiram maravilhados com a leitura deste capítulo onde o papa Francisco, através de uma linguagem simples e acessível a qualquer cristão, revela o grande amor que Deus tem por cada jovem, por cada um dos seus filhos. Também tentamos identificar nas nossas paróquias situações de primeiro anúncio: “Querigma”.
Na Oração da tarde foi-nos apresentada, pela formadora, a “Lectio Divina” com os seus vários degraus e a importância de rezarmos através dela para nos sentirmos em diálogo com o Senhor. Assim, por meio da Sua Palavra e meditação da mesma, nos sentimos amados e queridos por Deus de tal forma que O levamos para a vida, tornando-nos verdadeiros cristãos e missionários.
Terminámos o dia com momentos de diálogo e convívio entre o grupo.
Iniciámos o domingo com a oração da manhã onde se refletiu na parábola dos talentos do Evangelho segundo S. Mateus 25, 14-30.
Depois, na formação fomos convidados a refletir nos talentos e dons que cada um recebeu, respondendo a um conjunto de questões que, de forma simples, nos ajudavam a conhecermo-nos melhor e a sabermos quais os motivos que nos levam a desejar ir para a missão e para quê.
Ainda antes do momento alto do dia, a Eucaristia, tivemos a oportunidade de dialogarmos em grupo e com a coordenadora da associação LMC, Márcia Costa, sobre as dificuldades de quem vai em missão e de quem regressa da missão, assim como, quais as atividades que queremos realizar e quais os voluntários para a concretização das mesmas.
Glória Rocha